Vereadores vão fiscalizar condições dos parques de BH

Pablo Pacheco - PBH

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana da Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, nesta segunda-feira (24/2), 16 requerimentos para a realização de visitas técnicas em parques da capital mineira.

Os pedidos, de autoria do vereador Wagner Ferreira (PV), visam avaliar condições de infraestrutura, preservação ambiental e acessibilidade em áreas verdes como os parques do Confisco, Ursulina de Andrade Mello, Nossa Senhora da Piedade e o Linear da Avenida José Cândido da Silveira. Além disso, a comissão aprovou questionamentos à Prefeitura sobre a revitalização da Praça Sete e a fiscalização de poluição sonora em casas de shows na Lagoa da Pampulha.

Objetivo das Vistorias: Preservação e Qualidade de Vida

Wagner Ferreira, autor dos requerimentos, destacou que as áreas verdes são fundamentais para a saúde física e mental da população. “Elas proporcionam espaços de lazer, prática de atividades físicas e convivência comunitária”, afirmou. As visitas, programadas para ocorrer entre maio e julho, terão como foco:

  • Estado da fauna e flora;
  • Manutenção de plantios e prevenção de incêndios;
  • Acessibilidade, segurança e iluminação;
  • Condições sanitárias e ações da Prefeitura.

O vereador também relacionou a iniciativa às mudanças climáticas, que têm causado eventos extremos em BH. “É urgente atuarmos por um município mais verde, com políticas voltadas à preservação ambiental”, reforçou.

Praça Sete e Fiscalização de Ruído na Pampulha

Além das vistorias, a comissão aprovou questionamentos sobre o andamento do projeto de revitalização da Praça Sete, um dos principais cartões-postais da cidade, que enfrenta problemas como degradação e falta de manutenção. Outro tema abordado foi a fiscalização de poluição sonora em estabelecimentos próximos à Lagoa da Pampulha, região que sofre com denúncias de excesso de barulho em eventos e casas noturnas.

Próximos Passos e Contexto

As visitas técnicas servirão de base para relatórios que poderão embasar políticas públicas e cobranças à Prefeitura. A iniciativa ocorre em um momento em que BH registra aumento nos debates sobre sustentabilidade urbana, especialmente após episódios recentes de alagamentos e deslizamentos vinculados às mudanças climáticas.