As obras do Terminal Intermodal do Horto, em Belo Horizonte, estão na fase final e devem ser entregues ainda em abril de 2024, segundo a MRS Logística. Localizado em ponto estratégico — com acesso direto ao Anel Rodoviário e às principais rodovias da região —, o complexo será o primeiro 100% gerido pela empresa, que promete aliar eficiência, segurança e sustentabilidade.
A expectativa é que o terminal se torne um hub logístico de referência nacional, integrando os modais ferroviário e rodoviário, além de conectar as malhas da MRS e da VLI. “Essa integração reduz custos operacionais, aumenta a produtividade e diminui o impacto ambiental do transporte de cargas”, explica Fábio Krakovics, gerente geral de Soluções para Clientes da MRS.
Novo terminal do Horto
Com investimentos em sistemas inteligentes, o Terminal do Horto terá:
- Capacidade inicial de 60 mil toneladas/mês, com expansão planejada para os próximos anos.
- 12.200 m² de área de armazenagem (parte coberta), equipada com empilhadeiras de alta performance, eletroímãs e pórticos rolantes.
- Fluxo interno otimizado para trens e caminhões, evitando congestionamentos e reduzindo o tempo de carga/descarga.
- Sistema de segurança exclusivo, balança rodoviária integrada e estacionamento amplo para motoristas.

“Queremos que os caminhões permaneçam o mínimo possível no terminal. Isso beneficia os clientes e desafoga as estradas”, complementa Krakovics.
Terminal é estratégico em BH
Além de impulsionar a competitividade de Minas Gerais — estado que é corredor vital para commodities agrícolas e minerais —, o Terminal do Horto reforça o papel das ferrovias na matriz de transporte nacional. Hoje, apenas 15% da carga no Brasil circula por trilhos, contra mais de 40% em países como EUA e China.
A integração com a malha da VLI, que opera no Norte e Nordeste, permite que produtos mineiros cheguem a portos como o de Santos (SP) e Pecém (CE) com maior agilidade. Para a indústria local, a redução de custos logísticos pode significar preços mais competitivos no mercado externo.