Primeiro o novo prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), explicou aos desavisados quem ele era. Em seguida, anunciou que a prefeitura vai patrocinar o Carnaval 2023. Depois anunciou que estava falando, na verdade, de editais para 2022. Uma bagunça.
“Aqui é o Fuad Noman, prefeito de Belo Horizonte, nesta semana publicaremos os editais para o patrocínio, de escolas de samba, blocos caricatos e bloco de rua, para o carnaval de 2023, depois de dois anos, uma ótima notícia, o carnaval estará de volta a BH”, disse no primeiro post, apagado.
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Talvez o prefeito nem sequer sabia do que estava falando. Alguém deve ter avisado que se tratava de editais para apoio ao setor ainda neste ano. Aí ele publicou o seguinte:
“Autorizei a Belotur a publicar o edital com ações de fomento para a volta do Carnaval à cidade, que devido a pandemia não pode ser realizado em 2021 e 2022”. Em seguida, explicou para que se destinará a verba:
“Escolas de Samba, Blocos Caricatos e Blocos de Rua – setores muito prejudicados nestes 2 anos – poderão se inscrever e os recursos deverão ser investidos em ações de capacitação, como oficinas, cursos, palestras e seminários, além de ensaios e gravações musicais e audiovisuais”.
Excelente notícia para a cultura, o entretenimento e o turismo de Belo Horizonte!
Autorizei a Belotur a publicar o edital com ações de fomento para a volta do Carnaval à cidade, que devido a pandemia não pode ser realizado em 2021 e 2022. É a volta da alegria!— Fuad Noman (@fuadnoman) May 10, 2022
Escolas de Samba, Blocos Caricatos e Blocos de Rua – setores muito prejudicados nestes 2 anos – poderão se inscrever e os recursos deverão ser investidos em ações de capacitação, como oficinas, cursos, palestras e seminários, além de ensaios e gravações musicais e audiovisuais.
— Fuad Noman (@fuadnoman) May 10, 2022
Dúvidas sobre origem do dinheiro – O Moon BH questionou a prefeitura de BH sobre a origem do dinheiro. Nas folias de 2019 e 2020, grandes marcas como Skol e iFood patrocinaram a festa. Então a gestão municipal economizava os recursos públicos.
Só que até então nada parecido foi feito. A dúvida que fica é se tentarão algum patrocínio ou se os recursos sairão dos cofres da cidade. Quando e se a PBH decidir responder, vamos atualizar este post.