Projeto de Kalil e Gabriel Azevedo pode congelar passagem em BH para sempre

Belo Horizonte pode ter encontrado uma solução que, se aprovada, dará inveja às outras grandes capitais do país quando falamos em transporte público.

Um grupo de vereadores, encabeçado por Gabriel Azevedo, que foi presidente da CPI da BHTrans, formam uma comissão especial para debater a crise do reajuste da passagem. Na reunião desta terça, 26, apresentaram à prefeitura uma proposta com 10 itens para modificarem e aprovarem na Câmara um subsídio para as empresas, o mais rápido possível.

Por ironia do destino, este projeto une os antigos aliados Gabriel e Alexandre Kalil. A ideia original foi do ex-prefeito e agora é aperfeiçoada pelo grupo de vereadores, que faz várias exigências.

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Dentre as condições, as mais importantes são de que as empresas precisam parar os processos movidos contra a PBH, se comprometerem a aumentar as viagens noturnas e que o subsídio será anual, com data de início e fim e podendo ser renovado ano a ano.

E é aí que a população mais ganha. Na proposta, enquanto as empresas estiverem recebendo dinheiro da prefeitura não poderão aplicar reajustes na passagem.

Considerando que o subsídio é uma tendência mundial de mobilidade urbana, ele deverá ser renovado todo ano. Isto, em tese, poderia garantir que a tarifa fique congelada por tempo indefinido.

Também foram definidos diversos parâmetros de fiscalização e acompanhamento das catracas. Parece que agora, então, tudo só depende da boa vontade das empresas de ônibus e claro, da Prefeitura de BH.

Também participaram da reunião as vereadoras Fernanda Pereira Altoé e Nely Aquino. Da prefeitura foram o Secretário Municipal de Política Urbana, João Antônio Fleury e o Superintendente de Mobilidade, André Soares Dantas.

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