Dentre as 10 maiores capitais do país, Belo Horizonte é a única capital que segue com o uso de máscaras obrigatório em locais fechados. Segundo a prefeitura, a liberação está atrelada à porcentagem de crianças que tomaram a segunda dose, que anda atrasada e causando perdas.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, quase 200 crianças e adolescentes já morreram de Covid no estado, o que contraria a fala do governador Romeu Zema (Novo), que disse em entrevista ao Estado de Minas que este grupo detém “imunização natural” e que, portanto, a vacina apenas “seria quase que um reforço”.
Em sua ânsia para agradar o presidente Jair Bolsonaro (PL), Zema chegou a colocar a segurança da vacinação infantil em dúvida:
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”Se ficar provado que é algo que coloca a criança em risco, não vamos, de forma alguma, conduzir dessa maneira. Se necessário, o estado vai comprar as doses, sim. Estamos acompanhando, mas vamos fazer tudo com o maior critério e o maior cuidado. Não queremos colocar ninguém em risco.”
Parece que a fala do governador surtiu efeito. Hoje em Belo Horizonte menos de 35% das crianças tomaram a segunda dose e semana após semana o número não avança.
Vale lembrar que BH poderia ter sido um produtor de vacinas, como Rio de Janeiro e São Paulo, mas o governo diferente, estado eficiente de Zema fez confusão com e-mais e não conseguiu marcar sequer reuniões com os laboratórios que cederiam a tecnologia para a Funed. Talvez porque o governador sequer sabe o que é Funed.
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