A administração de Belo Horizonte teve uma quinta-feira, 8, movimentada já que publicou três informações diferentes. Uma delas, falsa.
Primeiro, por volta das 12h, disse que a cidade não tinha mais doses de vacina para serem aplicadas, já que “todo o estoque de vacinas enviado pelo Ministério da Saúde para Belo Horizonte se esgotou”.
Três horas depois, às 15h, mudou a versão e disse que a PBH tinha, sim, doses, mas só o suficiente para imunizar idosos com mais de 65 anos e profissionais da saúde com mais de 50.
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Uma hora e meia depois, mais uma mudança na versão: à partir de sexta idosos com mais de 64 anos poderão ser vacinados. No sábado, 10, idosos com 75 e 76 receberão a segunda dose.
Segundo o G1, a cidade ainda tem mais de 200 mil doses a serem aplicadas
Usando informações do boletim publicado diariamente pela própria PBH, o site da Globo descobriu que das 721.970 doses recebidas, 612.944 foram distribuídas aos postos e 497.661foram aplicadas.
Portanto restam 224.309 a serem aplicadas nos braços dos belo-horizontinos.
O governador Romeu Zema disse nesta quinta que não vai mais reter doses e vai distribuir todo o estoque de segurança que tinha guardado.
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Kalil entra na polêmica
Após a entrevista coletiva de Zema e os questionamentos sobre aplicação da vacina, o prefeito de BH publicou um comparativo que mostra que BH está muito à frente da média estadual e nacional na vacinação.
Enquanto MG vacinou 9,55% do povo e o Brasil 10,13%, Belo Horizonte já teria vacinado 13,97% da população.