A dívida do Atlético no caso Maicosuel vence nesta segunda-feira, 27, e se não for quitada pode trazer graves consequências ao time.
Hoje prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil comprou o jogador do Unidense em 2014, quando presidia o Galo, mas não pagou. Seu sucessor, Daniel Nepomuceno, também não quitou a dívida e a conta chegou para o atual presidente.
De acordo com Sérgio Sette Câmara, em entrevista ao blog do Perrone, no Uol, a situação é complicada:
“Não sei te dizer direito quais os desdobramentos, mas tenho a impressão de que (além de tirarem três pontos) eles fixam um novo prazo, uma nova penalidade esportiva, que não sei dizer qual é, se é outra perda de pontos ou já é rebaixamento”, disse.
A cobrança chega em um momento em que o Atlético se vê completamente sem receitas, explica o presidente: “É desesperador porque me pegou no pior momento, no meio do coronavírus, não tem receita, não tem futebol, não tem Globo, não tem venda, não tem mercado para vender jogador, não tem nada. E o euro acima de R$ 6. Ainda tem uma crise política no Brasil. Aqui tudo é pior”.
Dívidas, dívidas e mais dívidas
Ainda segundo Sette Câmara, sua gestão já pagou mais de R$ 60 milhões em dívidas de seus antecessores:
“Agora quem é o culpado, sou eu? ‘Ah, você não fez uma reserva’. Pelo amor de Deus, eu já paguei R$ 60 milhões de dívidas referentes a contratações que eu não fiz. Estou pagando Ronaldinho Gaúcho na Justiça do Trabalho. E no segundo semestre ainda vem o Douglas Santos…
Eu fiz uma proposta, por escrito, para a Fifa. Eu disse assim: ‘olha, todas as dívidas que eu encontrei na minha gestão não eram minhas e eu paguei. Estou pedindo um parcelamento’. Não é cano, nem prazo, nem prorrogação nem nada. Eu preciso de um parcelamento para poder pagar meus funcionários, mas não é o jogador, é o porteiro, o limpador de piscina. Tem 500 empregados o clube. Estou tentando não demitir. Se você demitir um pai de família numa hora dessas o cara vai passar fome”.
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