Há algumas semanas o empresário Rubens Menin falou abertamente sobre ter mais um sócio de peso dentro da SAF do Atlético, para trazer mais investimentos ao clube e quem sabe assim liberar Cuca para buscar mais opções de treinadores.
Um boato ventilava que o empresário Jorge Paulo Lemann poderia ser um investidor, o que ele negou ao Moon BH.
Mas a busca por um novo sócio segue firme no clube e tem uma explicação. No final de 2026 Rubens Menin, caso não encontre um investidor, precisará colocar pouco menos de R$ 95 milhões do próprio bolso na SAF, aumentando ainda mais sua participação no Atlético.
Isso acontece por que, segundo revelou o ge, com base em documentos obtidos na comissão de valores imobiliários, o FIGA – Fundo de Investimentos e Participações Multiestratégia, não chegou nem perto de arrecadar o valor esperado de R$ 100 milhões.
Diante do baixo engajamento, Rubens Menin, acionista majoritário da SAF do Galo, assumirá o compromisso de completar os R$ 100 milhões até dezembro de 2026.
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A decisão foi confirmada pelo próprio empresário em entrevista ao ge em junho do ano passado, quando ele afirmou que o valor seria aplicado imediatamente – o que ainda não aconteceu.
“Não somou, nós vamos investir lá. Na verdade, eu que vou fazer o investimento para poder fechar esse valor e completar aquilo que vai ser feito no Atlético. Sou eu quem vou colocar (o que não chegar a R$ 100 milhões do FIGA). Nós vamos colocar agora”, disse Menin ao ge.
O FIGA capto até agora R$ 6.168.639,18. Ou seja, ainda falta entrar quase R$ 94 milhões.
Daniel Vorcaro colocou R$ 200 milhões
Enquanto o FIGA não decola, outros aportes têm movimentado o caixa do Atlético. No ano passado, o empresário Daniel Vorcaro injetou R$ 200 milhões no clube, valor destinado ao abatimento de dívidas.
O investimento foi parcelado em quatro vezes e aprovado pelo Conselho, elevando Vorcaro ao posto de segundo maior acionista da Galo Holding, atrás apenas da família Menin.
