O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), morreu nesta quarta-feira (26/3), aos 77 anos, após meses de luta contra um linfoma não Hodgkin e uma série de complicações hospitalares. Internado desde janeiro no Hospital Mater Dei, o político não resistiu a uma parada cardiorrespiratória sofrida na noite anterior, que agravou um quadro já crítico de insuficiência renal e respiratória. A administração municipal confirmou o falecimento em nota, destacando seu “compromisso com a cidade” e decretando luto oficial de três dias.
Com formação em economia, Fuad governava BH desde 2021 e havia sido reeleito em outubro de 2023, mesmo durante o tratamento contra o câncer. Sua morte deixa um vácuo político em um momento sensível para a capital, que enfrenta desafios como a retomada de obras públicas e a gestão de crises urbanas.
A trajetória de saúde do prefeito foi marcada por altos e baixos desde o diagnóstico do câncer em julho de 2024:
- Outubro de 2024: Conquista a reeleição, mesmo em tratamento.
- 1º de janeiro de 2025: Toma posse por vídeo, visivelmente debilitado, com discurso lido pelo vice.
- 3 de janeiro: É internado por pneumonia.
- Novembro e dezembro de 2024: Passa por internações devido a dores nas pernas, sangramento intestinal e nova pneumonia.
- 25 de março de 2025: Sofre parada cardíaca e entra em estado irreversível.