O Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo, concebido nos anos 1960, tinha o propósito inicial de aliviar o tráfego de carga que congestionava a área central de Belo Horizonte. Contudo, devido ao aumento populacional na Região Metropolitana, sua função se modificou, transformando-o em um dos corredores urbanos de trânsito mais movimentados da cidade.
A fim de abordar as questões de segurança viária, a Câmara Municipal promoveu esforços para criar uma área de fuga no Anel Rodoviário. A Prefeitura concretizou essa intervenção entre a BR-040 e o trevo do Betânia, pouco antes da entrada para o Buritis, com um investimento de R$ 3,5 milhões provenientes do município. A construção durou nove meses.
No primeiro ano de operação, uma área de escape demonstrou sua eficácia, evitando numerosos acidentes e preservando vidas. Em resposta a essa realidade, a Comissão de Administração Pública, por meio de um requisito do vereador Irlan Melo (Patri), concedeu uma audiência pública para discutir a previsão de estabelecer uma segunda área de fuga. Essa nova intervenção visa a redução de acidentes no segmento de descida para o trevo do Betânia. Durante a audiência, foram apresentados projetos planejados e financiados pelo governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).
Irlan Melo expressou sua preocupação com a ausência de previsão para uma nova área de escape no edital de concessão do Anel Rodoviário, que está previsto para publicação nos próximos meses. Isso ocorre em virtude da mudança na administração, já que a atual Concessionária Via 040 não continuará operando na região.
No ano de 2022, aproximadamente 730 acidentes com vítimas foram registrados pela Polícia Militar Rodoviária no Anel Rodoviário, resultando em 60 óbitos. Diante dessa situação, Irlan Melo enfatiza a urgência das instruções, enviado para a pronta disponibilização de recursos do Novo PAC, o desenvolvimento de projetos executivos e a execução de obras.
