Suplementares se queixam de falhas na medição dos serviços prestados

A audiência pública realizada hoje, em 30 de agosto, pela Comissão de Orçamento e Finanças, teve como foco principal discutir a concessão do subsídio destinado ao sistema complementar de transporte público. Esse sistema é responsável pela conexão entre os diferentes bairros, sem a necessidade de passar pelo Centro da cidade, utilizando micro-ônibus. Durante o encontro, solicitado pelos vereadores Irlan Melo, representante do Patri, e Fernanda Pereira Altoé, do partido Novo, os operadores desse serviço expressaram as suas preocupações. Eles destacaram que diversas viagens regulares não estão considerando a contabilização necessária para receber o subsídio.

O problema em questão parece derivar de falhas técnicas identificadas no sistema de medição. Para esclarecer a situação, a Superintendência de Mobilidade Urbana (Sumob) esclareceu que os pagamentos são feitos de acordo com os critérios estabelecidos pela legislação vigente. No entanto, os desafios técnicos enfrentados decorrem das inadequações na prestação de serviços por parte da empresa contratada pelos operadores. Isso, por sua vez, limita a capacidade de intervenção direta por parte das autoridades governamentais, uma vez que a situação envolve um acordo previsto entre entidades privadas.

Um marco importante para o transporte público de Belo Horizonte foi a aprovação da Lei 11.538/2023. Essa legislação é um subsídio significativo de R$ 512 milhões, com o objetivo de apoiar financeiramente o serviço de transporte. Isso demonstra o compromisso em fortalecer e manter o sistema de transporte público da cidade.

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Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas.