A proposta de construção de uma estátua de bronze em homenagem ao ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, foi aprovada e custará R$ 250 mil. A decisão de usar verba pública para o monumento gera polêmica e debate na capital.
Uma homenagem ao ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, se tornou o centro de uma nova polêmica na cidade. Foi aprovada a construção de uma estátua de bronze em tamanho real do ex-prefeito, com um custo total de R$ 250 mil para os cofres públicos.
A decisão de realizar a homenagem e, principalmente, o valor do investimento, gerou um intenso debate na Câmara Municipal e nas redes sociais.
Os detalhes da homenagem a Fuad
A estátua será feita de bronze e retratará Fuad Noman em tamanho natural. O monumento será instalado em uma praça pública da cidade, ainda a ser definida, como forma de “reconhecer os serviços prestados” por ele durante sua gestão à frente da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
O custo de R$ 250 mil engloba a produção da obra de arte pelo artista selecionado e a instalação no local escolhido.
A polêmica sobre o gasto público
A principal crítica ao projeto não é a homenagem em si, mas o uso de dinheiro público para sua realização. Vereadores da oposição e parte da população questionam se este é o melhor uso para R$ 250 mil em um momento em que a cidade enfrenta outros desafios mais urgentes em áreas como saúde, educação e infraestrutura.
O vereador Vile, do PL, prometeu nas redes sociais questionar o gasto, por preocupação que o projeto possa estar superfaturado, pelo custo do kilo do bronze.
O debate gira em torno da prioridade dos gastos. Críticos argumentam que o valor poderia ser investido em melhorias diretas para a população, enquanto os defensores da estátua a veem como um justo reconhecimento histórico a um ex-gestor da capital.
A justificativa dos proponentes
Os defensores da homenagem argumentam que é uma tradição republicana reconhecer as contribuições de figuras públicas importantes para a história da cidade.
Para eles, a estátua não é um gasto, mas sim um investimento na memória e na cultura política de Belo Horizonte. Eles citam como exemplos outros monumentos a políticos espalhados pela cidade e pelo país. A proposta agora segue para a fase de licitação para a escolha do artista que irá confeccionar a obra.























