A cidade de Belo Horizonte vive um momento curioso em que a prefeitura da capital foi assumida interinamente pelo presidente da Câmara, Juliano Lopes, visto que o prefeito Álvaro Damião está fora do país para participar de um evento internacional sobre cidades. Fernanda Altoé assume a Câmara.
Como Álvaro foi eleito vice de Fuad Noman, a cidade permanecerá os próximos quatro anos sendo gerida sem um vice-prefeito. Isso quer dizer que em ausência do titular, assume a cadeira o presidente da Câmara.
Nesta segunda, em suas agendas, ele recebeu cerca de 20 vereadores para uma agenda na PBH e foi visitado por seus padrinhos políticos, Marcelo Aro e Nely Aquino.
E sem o presidente na CMBH, a “presidência interina” segue com a primeira vice-presidente da casa, Fernanda Pereira Altoé.
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Quem é Juliano Lopes?
O vereador Professor Juliano Lopes, filiado ao Podemos, está em seu quarto mandato na Câmara Municipal de Belo Horizonte e, desde janeiro de 2025, ocupa a presidência da Casa para o biênio 2025-2026.
Natural de Belo Horizonte, Juliano Lopes é formado em Educação Física, com licenciatura plena e bacharelado, além de pós-graduação em Gestão Pública de Projetos Sociais. Antes de ingressar na política, atuou como árbitro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e presidiu a Comissão de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF).
Desde o início de sua carreira política em 2013, Juliano tem se dedicado a áreas como saúde, educação e esportes, incentivando a prática de atividades físicas. É autor ou coautor de mais de 180 projetos de lei que visam garantir os direitos dos belo-horizontinos.
Quem é Fernanda Pereira Altoé?
A vereadora Fernanda Elisa Pereira Altoé, representante do Partido Novo em Belo Horizonte, tem se destacado por sua atuação voltada à transparência, eficiência na gestão pública e defesa dos direitos das mulheres.
Advogada, pós-graduada em Direito Público pela PUC Minas e ex-Promotora de Justiça do Estado de São Paulo, Fernanda foi eleita para seu primeiro mandato em 2020 com 6.049 votos e reeleita em 2024 com expressivos 18.682 votos, consolidando-se como a quarta vereadora mais votada da capital mineira.
Uma de suas iniciativas mais notáveis foi a proposição do Projeto de Resolução nº 232/2021, aprovado em abril de 2023, que eliminou as votações simbólicas na Câmara Municipal. Essa medida assegura o registro nominal dos votos dos parlamentares em todas as deliberações, promovendo maior transparência e permitindo que os cidadãos acompanhem de forma precisa o posicionamento de seus representantes.
