O próximo ano promete ser animado para a política mineira, quando vários agentes já planejam se movimentar pensando nas eleições de 2026. Os reflexos devem atingir a gestão de Fuad Noman em Belo Horizonte. Marcelo Aro deve ser uma das estrelas.
De um lado a direita se planeja para tentar fortalecer seu campo para a disputa pelo governo de Minas, que deve ser encabeçada pelo atual vice-governador, Matheus Simões, vice de Romeu Zema em seu segundo mandato.
Aliado ao grupo está o secretário Marcelo Aro, que se tornou uma das maiores forças políticas do estado.
Marcelo Aro deve conseguir montar o grupo vencedor para a presidência da Câmara Municipal de Belo Horizonte, indicando o vereador Juliano Lopes.
À partir daí, deve concentrar forças com outro grupo que se fortaleceu muito na capital mineira, a bancada municipal do PL. Juntos prometem fazer a vida de Fuad Noman um tanto difícil nas negociações.
Fuad e o campo de Pacheco
Já de Fuad espera-se uma aliança construtiva com o atual presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco.
O senador, que deixa o a presidência do Congresso no ano que vem, pode se tornar ministro do governo Lula, em mais uma indicação que será o candidato do presidente para governador de Minas Gerais.
Na tentativa de barrar o avanço de seus oponentes na CMBH, Fuad pode escolher Bruno Miranda como o candidato da situação.
Progressistas veem disputa boa
Para o vereador Bruno Pedralva, em entrevista ao site Brasil de Fato, o número fechado de 23 vereadores com Lopes pode não se manter até o início do ano que vem:
“Eu não tenho dúvida de que esse grupo de 23 não está consolidado. Na realidade, as conversas, os acordos e os entendimentos continuam. Estamos há dois meses da eleição e eles queimaram a largada”.
“A forma como a articulação foi construída não nos incluiu na discussão. Vamos fazer um debate proporcional? A esquerda tem 9 vereadores, o grupo do Aro tem 8, o PL tem 6, o Novo tem 3″, reforçou.
