A Convenção Geral das Assembleias de Deus, principal organização da denominação no país, pressionou pela saída do pastor Riter do cargo nacional após considerar a situação “insustentável para a imagem institucional”.
Lideranças temiam que o escândalo afetasse a credibilidade da igreja, que reúne milhões de fiéis.
Enquanto isso, a pastora Priscila Áquila Pinto, esposa de Riter, usou as redes sociais para declarar perdão público ao marido:
Apesar da renúncia nacional, Riter permanece como presidente da Comieadepa (Convenção de Ministros e Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus no Pará), cargo que ocupa desde 2021.
A decisão de mantê-lo no comando estadual gerou críticas de fiéis e ativistas.
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O escândalo ocorre em um momento sensível para igrejas evangélicas, que enfrentam crescente cobrança por transparência após casos de desvios financeiros e abusos de autoridade. Em 2023, a CGADB aprovou um código de ética para pastores, mas a aplicação prática ainda é questionada.
Segundo pastor Riter, ao se demitir do cargo, demonstra “um gesto de responsabilidade com a igreja e com a liderança nacional”.
O pastor afirma que quer evitar “embaraço à gestão da convenção geral” da igreja Assembleia de Deus.