O pastor Flávio Amaral, da Igreja Evangélica Ministério Libertos por Deus (LPD), virou o centro das atenções após fazer declarações polêmicas sobre o Padre Fábio de Melo.
Em um vídeo publicado na internet, Amaral sugeriu que o padre sofre de depressão porque estaria “louco para sair do armário”. As afirmações geraram revolta entre internautas, especialmente pela forma como o pastor abordou uma doença tão séria e complexa.
Flávio Amaral fez uma série de comentários sobre a vida pessoal do Padre Fábio de Melo, insinuando que muitas pessoas já sabem sobre sua sexualidade:
“Seja mais específico, porque eu acredito que o senhor está louco para sair do armário. Eu acredito sim, muita gente já sabe, já pensa, já fala”, afirmou.
Em seguida, o pastor foi ainda mais incisivo, sugerindo que a depressão do padre estaria relacionada à sua vida sexual:
“Padre com depressão por causa de sua vida sexual? Porque não saiu do armário, porque não casou com uma mulher, ou porque não tem um homem, ou porque não faz sexo?”.
Além disso, Amaral afirmou que a Bíblia seria o remédio para qualquer depressão, ignorando a complexidade da doença e a necessidade de tratamentos médicos e psicológicos.
Depressão de Padre Fábio de Melo
O Padre Fábio de Melo, conhecido por sua atuação como cantor, escritor e líder religioso, já havia falado abertamente sobre sua batalha contra a depressão. Recentemente, durante uma missão, ele desabafou sobre como a doença tem afetado sua vida:
“Quero abrir meu coração. Ao longo dessas duas últimas semanas, a depressão tomou conta de mim de novo. Ao longo dessas duas últimas semanas eu só tenho um pensamento nessa vida: a vontade de deixar de viver”, confessou.
As declarações do padre mostram a gravidade da depressão, uma doença que exige cuidado, empatia e tratamento adequado, e não julgamentos ou simplificações.
Quem é o Pastor Flávio Amaral?
Flávio Amaral se descreve nas redes sociais como um “pastor ex-travesti” e defende práticas como a “cura gay” e a “destransição”, que são amplamente criticadas e proibidas internacionalmente. Ele afirma que homossexuais podem “ser curados” e que pessoas que passaram pela transição de gênero podem reverter o processo, como ele mesmo diz ter feito.
No final de 2024, o pastor foi investigado pelo Ministério Público por promover essas práticas, que são consideradas prejudiciais e antiéticas pela comunidade médica e científica.