A voz que comandou a Rádio Itatiaia por décadas voltou para casa. Em um encontro histórico que parou o dial mineiro, o lendário dirigente Emanuel Carneiro retornou aos estúdios da emissora nesta terça-feira (9) para uma conversa franca e emocionante com o jornalista Eduardo Costa, no programa Rádio Vivo.
O evento, carregado de simbolismo, celebrou o legado de uma das maiores rádios do país e selou a passagem de bastão para a nova era da emissora.
Para os de ouvintes da “Rádio de Minas”, foi a oportunidade de matar a saudade e ouvir as histórias de quem transformou a Itatiaia em uma potência do jornalismo e do esporte.
Um Encontro de Gigantes do Rádio Mineiro
A entrevista colocou frente a frente duas gerações que definem a Itatiaia. De um lado, Emanuel Carneiro, o arquiteto da emissora, a voz que narrou momentos históricos e que, por mais de 50 anos, esteve no comando da rádio, transformando-a em uma referência nacional. Do outro, Eduardo Costa, um dos mais respeitados e reconhecidos jornalistas da casa, hoje âncora do principal programa jornalístico da emissora e herdeiro natural dessa tradição de credibilidade.
A conversa, como esperado, foi um mergulho nos bastidores da história da rádio, com Emanuel relembrando grandes coberturas, momentos de tensão e as decisões que consolidaram a Itatiaia como a “rádio que o mineiro ouve”.
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A Transição para a “Era Menin”
Um dos pontos altos da conversa foi a transição da gestão. Emanuel Carneiro, que em 2021 vendeu a rádio para o empresário Rubens Menin, aproveitou o espaço para, mais uma vez, endossar a nova administração.
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Ele celebrou a manutenção da “mesma linha” editorial e elogiou os investimentos que vêm sendo feitos para modernizar a emissora e expandir sua presença para novas plataformas, como o projeto da TV Itatiaia.
A Bênção do Patriarca
A entrevista de Emanuel Carneiro é muito mais do que um ato de nostalgia; é um movimento estratégico e de extrema inteligência da nova gestão. Ao trazer o “patriarca” de volta para casa e lhe dar um lugar de honra, a “Itatiaia de Menin” recebe uma “bênção” simbólica.























