O médio-ofensivo Luciano Vietto, de 32 anos, entrou novamente no radar do Santos para 2026 depois de ter sido oferecido ao clube nos últimos dias. A oportunidade desperta atenção por um motivo central: o argentino tem contrato apenas até 31 de dezembro de 2025 com o Racing e ficará livre no mercado na viragem do ano — o que elimina a taxa de transferência e concentra a negociação nos salários, prémio de assinatura (“luvas”) e bónus.
Segundo apurações publicadas no Brasil, Vietto foi colocado na mesa do Santos e passou a ser avaliado dentro do planeamento para a próxima temporada. Por agora, o cenário é de consulta e análise de viabilidade — o tipo de movimento em que o clube mede o custo-benefício do pacote total, já que, embora o jogador não exija a compra de direitos federativos, a sua remuneração tende a ser elevada.
A Saída do Racing no Santos: Decisão Tomada
A saída de Vietto ganhou contornos de “decisão tomada” na Argentina. Veículos locais, como o Olé, noticiaram que a direção do Racing decidiu não renovar com o jogador para 2026, encerrando o seu segundo ciclo no clube de Avellaneda.
O assunto já vinha a ser tratado como pendente porque existia uma cláusula de extensão até ao final de 2026, mas o Racing optou por não a executar. O custo salarial elevado apareceu na imprensa argentina como um dos fatores centrais para esta decisão.
Perfil e Números: O “Criativo” para Vojvoda?
Vietto é um avançado que também pode atuar como médio interior, funcionando como um “camisa 10” ou segundo avançado: oferece aproximação, último passe e chegada à área para finalizar. O ge informou que o Santos procura, pelo menos, quatro reforços de peso para 2026, com o ataque como prioridade para a equipa de Juan Pablo Vojvoda.
Trata-se de uma produção razoável para um atleta que alternou a titularidade e lidou com algumas questões físicas ao longo do ano, mas que mostrou capacidade de decisão em jogos grandes, como na vitória sobre o Boca Juniors.
O Peso Financeiro: Salários e Valor de Mercado
No portal Transfermarkt, Vietto aparece com um valor de mercado de 1,5 milhões de euros. Contudo, para o Santos, o ponto sensível é claro: como ele pode chegar livre, o pacote financeiro migra para o salário mensal e o prémio de assinatura.
Foi justamente o alto custo salarial que surgiu como obstáculo no Racing quando o clube discutiu a extensão automática. Para virar um negócio real no Brasil, o argentino precisará de caber na folha salarial do Santos, passando pelos filtros naturais de idade, histórico físico recente e custo mensal.
