O Santos está prestes a perder seu artilheiro de 2025, mas por uma causa maior. O atacante Guilherme, destaque na campanha de permanência na Série A, recebeu uma proposta oficial de um clube dos Estados Unidos (MLS). A diretoria vê a negociação como “bem encaminhada” e estratégica para o planejamento financeiro de 2026.
Aos 30 anos, Guilherme viveu uma temporada de redenção. Após ser alvo de críticas, recuperou-se sob o comando de Vojvoda e terminou o ano com 14 gols e 7 assistências, sendo decisivo na reta final. No entanto, sua valorização virou moeda de troca para o projeto mais ambicioso do clube: a renovação de Neymar e a contratação de Gabigol.
O Alívio no Orçamento do Santos: Vender para Comprar
A saída de Guilherme não é técnica, é financeira. O Santos precisa de caixa e espaço na folha salarial.
- O Motivo: Para bancar o salário de Neymar (que discute renovação) e a possível chegada de Gabigol (R$ 1,6 milhão/mês), o clube precisa se desfazer de ativos valorizados.
- O Negócio: Vender um jogador de 30 anos para um mercado que paga em dólar é visto como o cenário ideal. O valor da transferência (mantido em sigilo) ajudará a equilibrar as contas e permitirá investimentos pontuais na defesa e no meio-campo.
O Legado de Guilherme: Do Inferno ao Céu

A passagem de Guilherme pela Vila foi intensa. Ele foi artilheiro do Paulistão, viveu o drama das vaias e pediu afastamento psicológico, mas deu a volta por cima como “garçom” de Neymar. Sua saída deixa uma lacuna técnica na ponta esquerda, mas abre caminho para uma reformulação necessária.
Análise: O Risco Calculado
Vender o artilheiro da temporada é sempre arriscado. O Santos aposta que a permanência de Neymar e a chegada de reforços de peso compensarão a perda.
Se o dinheiro da venda for reinvestido com inteligência, a saída de Guilherme será lembrada como o movimento que viabilizou o “Super Santos” de 2026. Se o clube não repuser à altura, a torcida sentirá falta dos gols e assistências do camisa 11.