O que era um “pesadelo” financeiro na Vila Belmiro pode virar a solução para o caixa de 2026. O meia Patrick, de 33 anos, que custa ao Santos mais de R$ 1,1 milhão por mês (somando salário e parcelas de compra), entrou na mira do Athletico-PR para uma permanência definitiva.
O jogador, que está emprestado ao Furacão, agradou ao técnico Odair Hellmann e virou peça importante no acesso à Série A. Para a diretoria santista, o interesse paranaense é a oportunidade perfeita para se livrar de um contrato pesado e problemático.
A Conta do “Prejuízo”: Por que Patrick Custa Tanto?
O contrato de Patrick no Santos é uma herança de 2024. O clube tem uma obrigação de compra de 80% dos direitos por US$ 1 milhão (R$ 5,4 milhões) junto ao Atlético-MG, valor que foi parcelado e já gerou atrito na CNRD por falta de pagamento.
- Custo Mensal: Somando o salário (cerca de R$ 650 mil) e a parcela da compra, o custo total do jogador ultrapassa R$ 1 milhão mensais.
- O Cenário Atual: Mesmo emprestado ao Athletico, o Santos ainda arca com a maior parte dos vencimentos.
A Proposta: Como o Santos Quer se Livrar da Conta
A negociação com o Athletico-PR é tratada como prioridade para “limpar” a folha de 2026. O Santos não deve fazer jogo duro. A ideia é simples: se o Furacão assumir integralmente o salário e, idealmente, ajudar na quitação das parcelas com o Galo, o jogador é deles.

Os cenários na mesa são:
- Venda Simbólica: O Santos libera o jogador em troca da assunção total da dívida salarial e de compra pelo Athletico.
- Novo Empréstimo: O Furacão paga 100% dos salários em 2026, gerando uma economia direta de R$ 650 mil/mês aos cofres da Vila.
Análise: Patrick Vale Mais Como Economia do que Como Reforço
Para o Santos, Patrick hoje é um ativo financeiro negativo. Sua permanência no elenco seria um luxo caro e desnecessário. Se o negócio com o Athletico sair, o Peixe economiza cerca de R$ 13 milhões em um ano, valor que pode ser reinvestido em reforços pontuais ou no pagamento de dívidas urgentes.
O sucesso de Patrick em Curitiba é a melhor notícia do ano para o departamento financeiro do Santos. O que era um “mico” virou moeda de troca para o equilíbrio fiscal.