A ‘Academia de Futebol’: a história dos dois times do Palmeiras que encantaram o Brasil com seu jogo bonito

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Para a torcida do Palmeiras, o termo “Academia de Futebol” representa a era de ouro do clube, um período de futebol arte, elegante e vitorioso. O apelido se refere a duas gerações espetaculares de jogadores que dominaram o cenário nacional e foram os únicos capazes de rivalizar com o Santos de Pelé.

A Primeira Academia, que brilhou nos anos 1960, era liderada pela genialidade de Ademir da Guia, o “Divino”, um dos meio-campistas mais técnicos e inteligentes da história do futebol.

Ao lado de craques como Djalma Santos, Dudu e Julinho Botelho, aquele time conquistou o Torneio Rio-São Paulo e o Campeonato Brasileiro (Taça Brasil e Robertão) com um futebol vistoso, que era elogiado até pelos adversários.

Nos anos 1970, surgiu a Segunda Academia. Ademir da Guia e Dudu continuavam como os pilares, mas agora acompanhados por outros monstros sagrados como Leão, Luís Pereira, Leivinha e César Maluco.

Foi essa geração que conquistou o bicampeonato brasileiro de 1972 e 1973, com uma campanha invicta neste último. Era um time tão completo e afinado que representou a Seleção Brasileira em um amistoso contra o Uruguai.

O legado da Academia não está apenas nos títulos, mas na memória de um futebol que valorizava a técnica, a inteligência e a beleza. É um dos maiores orgulhos da história alviverde, um padrão de excelência que o clube busca replicar até hoje.