O Palmeiras já iniciou o planejamento de elenco para 2026 com uma mudança importante na defesa: a iminente saída do zagueiro Micael. Diante da perda de uma peça do setor defensivo, a diretoria alviverde mapeia o mercado em busca de uma reposição de alto nível. O nome que ganhou força nos bastidores nas últimas horas é o de Roger Ibañez, brasileiro de 27 anos que atua no Al-Ahli, da Arábia Saudita, e acumula passagens pela Seleção Brasileira.
Segundo informações repercutidas pelo Portal do Palestra, o Verdão analisa a viabilidade do negócio, ciente de que se trata de uma operação complexa financeiramente, mas que elevaria o patamar técnico da zaga de Abel Ferreira.
O Adeus de Micael: Busca por Minutos
A saída de Micael é tratada como questão de tempo. O jogador, contratado junto ao Houston Dynamo por US$ 5 milhões (por 80% dos direitos), perdeu espaço na reta final de 2025 e prioriza uma transferência para o exterior em busca de minutagem.
- O Cenário: A Rádio Itatiaia apurou que existem propostas verbais e que nem o jogador nem o clube desejam negociar com rivais brasileiros.
- A Lacuna: Micael é canhoto e oferecia a saída de bola pelo lado esquerdo. Sua saída obriga o Palmeiras a buscar alguém que cumpra essa função com naturalidade.
Por que Roger Ibañez no Palmeiras?

Ibañez encaixa no perfil de “solução pronta” que o Palmeiras procura. Apesar de ser destro, o zagueiro se notabilizou na Europa (pela Roma) e na Arábia por atuar confortavelmente pelo lado esquerdo da defesa, cobrindo exatamente a carência que será deixada.
- Currículo: Passagem de destaque por Fluminense e Roma, além de 3 convocações para a Seleção Brasileira.
- Valor de Mercado: O Transfermarkt avalia o defensor em € 17 milhões (cerca de R$ 105 milhões).
- Contrato: Vínculo com o Al-Ahli até 30 de junho de 2027.
A Muralha Saudita: O Preço do Negócio
Se tecnicamente o nome agrada, financeiramente o obstáculo é gigantesco. O Al-Ahli fez um investimento massivo para tirar Ibañez da Itália recentemente. Na época, o ge noticiou que a Roma receberia entre € 28 milhões e € 29 milhões fixos, podendo chegar a € 35 milhões com bônus.
Para o Palmeiras avançar, a estratégia precisaria fugir de uma compra direta nesses valores. O caminho passaria por convencer o jogador a retornar ao Brasil (visando o ciclo da Copa de 2026) e tentar uma composição criativa com os sauditas, seja por empréstimo com obrigação de compra ou parcelamento a longo prazo.