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Palmeiras assusta na busca por Joaquim após Tigres pedir US$ 12 milhões pelo zagueiro

OPalmeiras tirou o pé do acelerador na busca pelo zagueiro Joaquim. O defensor, ex-Santos e atualmente no Tigres (México), foi monitorado de perto pela diretoria alviverde como um nome potencial para reforçar a defesa em 2026. No entanto, a sondagem esbarrou rapidamente na realidade financeira imposta pelos mexicanos.

Segundo informações de bastidores, o Tigres sinalizou que não aceita liberar seu titular por menos de US$ 12 milhões (cerca de R$ 70 milhões na cotação atual), valor considerado fora da curva pelo Verdão para a posição neste momento.

A negociação é vista internamente na Academia de Futebol como “muito difícil”. O Tigres não tem necessidade de vender e fez um investimento pesado recentemente para tirar o atleta do Brasil (pagou cerca de US$ 8 milhões ao Santos em meados de 2024).

Com Joaquim estabelecido como peça importante no time titular, o clube mexicano só aceita conversar se tiver lucro real na operação.

Por que o Palmeiras recuou

O Palmeiras adota uma postura de mercado pragmática. Pagar US$ 12 milhões por um zagueiro que já atuou no Brasil e saiu recentemente soaria como pagar ágio desnecessário. Além disso, o clube avalia que trazer um defensor da Liga MX envolve um processo de readaptação, e o valor exigido demandaria uma “solução pronta” e inquestionável — status que Joaquim, apesar de bom jogador, ainda não possui de forma unânime.

Foto: Instagram

O foco da diretoria tende a se voltar para oportunidades de mercado que ofereçam melhor custo-benefício ou para atletas que estejam em fim de contrato, evitando entrar em leilões com clubes que têm saúde financeira, como é o caso dos mexicanos.

Análise Moon BH: O “Teste de Preço”

Esse tipo de rumor é clássico em janelas de transferência: o Palmeiras sonda para medir a temperatura e “testar o preço”. Ao ouvir a pedida de US$ 12 milhões, o clube entendeu o recado: o Tigres não quer vender.

Joaquim é um ativo valorizado, jovem e com contrato longo. O Tigres está no direito de pedir alto. Para o Palmeiras, o recuo é estratégico. Não faz sentido comprometer uma fatia tão grande do orçamento de 2026 em um zagueiro “importado” se o mercado sul-americano ou interno pode oferecer soluções similares pela metade do preço. A menos que os mexicanos baixem a guarda (o que é improvável), Joaquim fica no México e o Verdão parte para o “Plano B”.

Naiara Souza
Naiara Souza
Jornalista formada há quase dez anos pela Universidade Estácio de Sá, cobre o futebol há mais de cinco anos, focada em Cruzeiro, Atlético, Palmeiras e Flamengo, e também as notícias mais importantes sobre Belo Horizonte e Minas Gerais.