O Palmeiras já trabalha com uma certeza para a largada da temporada 2026: o atacante Paulinho não estará à disposição da comissão técnica nos primeiros meses do ano, como estava previsto. A confirmação veio através de Pedro Pontin, coordenador médico do clube, que detalhou a situação clínica do jogador.
Paulinho, um dos ativos mais valiosos do elenco, ainda está em fase de cicatrização óssea após passar por uma cirurgia de revisão de fratura por estresse na tíbia. O departamento médico adotou um protocolo de cautela extrema para não “queimar etapas” e comprometer o futuro do atleta.
A ausência ganha peso financeiro e esportivo. Avaliado em € 12 milhões (cerca de R$ 76 milhões) e com contrato até o fim de 2029, Paulinho é tratado como peça-chave do projeto alviverde. No entanto, o histórico da lesão — que começou ainda em sua passagem pelo Atlético-MG — obriga o clube a ser conservador.
Segundo o Dr. Pontin, o jogador está com cerca de quatro meses e meio de pós-operatório e, embora a evolução seja considerada “excelente”, o início da temporada cairá justamente em uma janela crítica de consolidação óssea.
Um “implante” para suportar a pressão no Palmeiras
A decisão pela nova cirurgia, realizada após a disputa do Mundial de Clubes, foi tomada em conjunto por médicos, atleta e comissão técnica. O procedimento envolveu a fixação do osso com um implante específico, desenhado para suportar a carga de alto rendimento que o futebol exige. O objetivo é evitar que o problema se torne crônico.
Para acelerar o processo, Paulinho abriu mão de parte das férias. O jogador permaneceu em São Paulo até o dia 23 de dezembro cumprindo rotina na Academia de Futebol, focado na fisioterapia. A expectativa é que ele inicie a pré-temporada ainda sob cuidados do Núcleo de Saúde e Performance, avançando para a transição física apenas quando exames de imagem garantirem a cicatrização completa.
