O mercado da bola brasileiro pode testemunhar uma transferência recorde entre clubes nacionais. O Raphael Veiga, ídolo do Palmeiras, tornou-se o centro de uma disputa milionária entre Grêmio e Botafogo. Enquanto o clube gaúcho sonha com o meia a pedido do técnico Luís Castro, a SAF de John Textor decidiu entrar pesado na briga, sinalizando com uma proposta que pode chegar à casa dos R$ 90 milhões.
O Palmeiras, inicialmente, fixou o preço de saída em € 12 milhões (cerca de R$ 76 milhões), valor considerado “padrão Europa” e desenhado para afastar interessados. No entanto, a agressividade do Botafogo pode mudar o cenário e transformar o “inegociável” em uma venda estratégica.
Botafogo: O Peso do Dinheiro
John Textor vê em Veiga o pilar de experiência e decisão para a Libertadores de 2026.
- A Oferta: O Glorioso está disposto a superar a pedida inicial e colocar R$ 90 milhões na mesa. Se concretizado, seria um dos maiores investimentos internos da história.
- O Projeto: O Botafogo oferece protagonismo imediato e um time montado para brigar por tudo, algo que seduz o jogador.
Grêmio: O Fator Luís Castro

O Tricolor Gaúcho aposta no projeto esportivo. O técnico Luís Castro, provável comandante em 2026, quer Veiga como o cérebro do time. No entanto, o Grêmio esbarra no teto financeiro. Pagar R$ 76 milhões já seria um esforço hercúleo; competir com os R$ 90 milhões da SAF carioca parece inviável, a menos que o jogador force a barra para trabalhar com o treinador português.
A Posição do Palmeiras
Oficialmente, o Palmeiras conta com Veiga para 2026. Apesar da queda de rendimento em 2025 (53 jogos, 7 gols), ele segue sendo referência técnica. Porém, vender um jogador de 30 anos por R$ 90 milhões é uma oportunidade de mercado rara. O dinheiro financiaria uma renovação profunda no elenco de Abel Ferreira, permitindo buscar jovens com fome de títulos.
Análise Moon BH: O Novo Patamar do Mercado Interno
A disputa por Veiga mostra que o futebol brasileiro mudou. Clubes como Botafogo têm poder de fogo para competir com propostas médias da Europa e tirar ídolos de rivais diretos.
Para o Palmeiras, é um dilema de luxo: segurar o ídolo e apostar na retomada ou aceitar a fortuna e reinvestir. Se Textor confirmar a oferta, a tendência é que a “Era Veiga” no Allianz Parque chegue ao fim, deixando os cofres cheios e a camisa 23 vaga.