O Palmeiras recebeu a resposta que esperava, mas o valor veio salgado. O Wolverhampton (Inglaterra) sinalizou que aceita abrir negociações para vender o meia-atacante Jhon Arias na janela de janeiro, mas fixou uma pedida que assusta até os clubes mais ricos do continente. Segundo o portal Bolavip, os ingleses exigem € 30 milhões (cerca de R$ 190,8 milhões) para liberar o colombiano.
A quantia transforma o sonho de Abel Ferreira em uma das operações mais caras da história do futebol brasileiro. O Verdão, pressionado pela temporada sem títulos em 2025, avalia se vale a pena fazer uma “loucura financeira” para trazer o jogador que brilhou no Fluminense.
A Matemática Inglesa para o Palmeiras: Lucro ou Nada
O Wolverhampton pagou cerca de € 22 milhões (R$ 142 milhões) para tirar Arias do Fluminense em julho. Com contrato até 2029 e o time lutando contra o rebaixamento na Premier League, a diretoria inglesa só aceita vender com lucro.
- A Pedida: € 30 milhões.
- O Motivo: Os ingleses entendem que Arias é um ativo valorizado e que, se não for para lucrar, é melhor mantê-lo no elenco para tentar evitar a queda na Inglaterra.
Flamengo e Galatasaray na Cola

O Palmeiras não está sozinho. O Flamengo também colocou Arias em sua lista de prioridades para 2026, e o Galatasaray (Turquia) monitora a situação. No entanto, o valor de R$ 190 milhões é um obstáculo para todos. O Rubro-Negro, por exemplo, trabalha com um teto de investimento na casa de R$ 100-110 milhões para a posição.
Até o Cruzeiro se interessa, o que pode elevar o padrão desejado pelo ingleses.
Análise: O Preço da Ambição
A negociação por Jhon Arias é um teste de força para a gestão de Leila Pereira. Pagar R$ 190 milhões por um jogador de 28 anos seria uma mudança radical na política de contratações do Palmeiras, que prioriza jovens com potencial de revenda.
Se o clube bancar a operação, estará mandando um recado claro: o objetivo em 2026 é ganhar tudo, custe o que custar. Se recuar, terá que buscar alternativas mais baratas em um mercado cada vez mais inflacionado.