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Palmeiras tem “vitória inútil” contra Atlético-MG (3 a 0) e Flamengo vence Brasileirão

O Palmeiras fez a sua parte, mas a matemática foi implacável. O Verdão venceu o Atlético-MG na Arena MRV (placar a confirmar), fechando o Brasileirão 2025 com 76 pontos, mas viu o sonho do tricampeonato morrer no Maracanã.

O Flamengo, que venceu o Ceará, chegou a 81 pontos e garantiu o título nacional com uma rodada de antecedência, confirmando a “Dobradinha” na temporada.

Para o time de Abel Ferreira, a vitória em Belo Horizonte serve de consolo e honra, mas não apaga a frustração de terminar o ano com dois vice-campeonatos (Libertadores e Brasileiro) para o mesmo rival. Allan, Flaco López e Luighi deram um show hoje.

A Conta dos 5 Pontos: Onde Palmeiras perdeu o título?

A tabela final (81 x 76) mostra que a diferença não foi um detalhe de última hora. O título escapou nos tropeços ao longo da maratona.

  • A Regularidade: O Flamengo foi letal contra os times da parte de baixo da tabela, enquanto o Palmeiras desperdiçou pontos cruciais em jogos considerados “ganháveis” (como o empate com o Fluminense na reta final).
  • O Confronto Direto: O desempenho nos clássicos e nos duelos diretos contra o G-4 pesou na balança final, deixando o Verdão sempre precisando correr atrás do prejuízo.

O Saldo de 2025: Competitivo, Mas Vice 2x

Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

O ano termina com um gosto amargo, mas financeiramente positivo. O Palmeiras garantiu premiações milionárias (R$ 92 milhões na Libertadores, mais a cota de vice do Brasileiro), o que dá fôlego para 2026. No entanto, a pressão sobre Abel Ferreira e a diretoria aumenta.

Ser o “segundo melhor” em tudo não basta para um elenco desse custo.

Análise: A Lição para 2026

O Palmeiras precisa de mais do que apenas “competir”. Para 2026, a missão é transformar a regularidade em hegemonia. O

clube terá que ser cirúrgico no mercado (o nome de Gabigol ou um novo 9 é urgente) para não ver o Flamengo se distanciar ainda mais. A vitória contra o Galo foi digna, mas o futebol brasileiro não perdoa quem oscila: em pontos corridos, o campeão é quem erra menos, e não quem corre mais no final.

Marcos Amaral
Marcos Amaral
Jornalista formado pela Estácio de Sá, cobre futebol por paixão e profissão. Jogador amador, é especialista na cobertura do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Corinthians. Há mais de anos acompanha de perto o futebol nacional.