A crise no Palmeiras vai muito além das quatro linhas. Após perder o título brasileiro e o vice da Libertadores para o Flamengo, uma bomba explodiu nos bastidores da Academia de Futebol. Segundo o repórter Lucas Bueno, da Rádio Bandeirantes, o vestiário alviverde está “rachado”, e dois jogadores são apontados como os pivôs da divisão interna: o volante Aníbal Moreno e o meia Andreas Pereira.
A revelação, feita no programa Os Donos da Bola, expõe o pior momento da era Abel Ferreira e mostra que o ambiente de união, antes trunfo do time, ruiu sob a pressão dos fracassos de 2025.
O “Cabeça Quente” e o “Isolado” no Palmeiras
O racha, segundo a apuração, tem motivos distintos para cada jogador:
- Aníbal Moreno (O Explosivo): O argentino é descrito como “cabeça quente”. Ele teria se irritado frequentemente em treinos, discutido com companheiros e até abandonado atividades. Sua expulsão por agressão no clássico e o pênalti infantil contra o Grêmio minaram a confiança do grupo.

- Andreas Pereira (O Distante): O meia, contratado a peso de ouro, não teria se conectado com o elenco. Sua postura mais reservada e o status de estrela imediata geraram ciúmes e afastamento de líderes mais antigos.
Abel Ferreira no Centro do Furacão
O técnico português, que sempre blindou o elenco, agora enfrenta um desafio de gestão inédito. Com a renovação até 2027 encaminhada, Abel terá que pacificar o vestiário ou tomar decisões drásticas na reformulação de 2026.
A diretoria já avalia nomes para a lista de dispensa, e a permanência de Aníbal, apesar do apoio técnico de Abel, é questionada internamente pelo seu comportamento.
Análise: O Fim da “Família Palmeiras”?
A notícia do racha é devastadora porque ataca o pilar do sucesso de Abel: o mental. Se o Palmeiras perder a unidade, perde sua maior força. 2026 começará com a missão de limpar o ambiente.
Ou a diretoria age rápido para enquadrar (ou negociar) os pivôs da crise, ou a temporada que vem já nascerá contaminada pela desunião de 2025.