Uma revelação bombástica agitou os bastidores do Palmeiras às vésperas da grande final da Libertadores. Jorginho, volante titular do Flamengo e campeão da Eurocopa, “quebrou o silêncio” e confirmou que esteve muito perto de vestir a camisa alviverde.
Em entrevista ao ge, o jogador admitiu que houve uma negociação real entre seu estafe e a diretoria do Verdão quando ele ainda estava no Arsenal, mas o desfecho tomou um rumo diferente devido a “detalhes de bastidores” e uma escolha pessoal que custou milhões.
A notícia cai como uma bomba para a torcida palmeirense, que descobre agora que o “maestro” do adversário da final poderia estar, hoje, comandando o meio-campo de Abel Ferreira.
A Negociação Oculta: O Palmeiras na Jogada
Jorginho foi direto: “Teve conversa”. O volante explicou que, em janeiro, o Palmeiras procurou seus representantes. Houve troca de informações, valores foram colocados na mesa e o interesse era mútuo. O Verdão buscava um nome de peso para o meio-campo e via no ítalo-brasileiro a peça ideal.
No entanto, a negociação não avançou para a assinatura. Segundo o jogador, não houve um único motivo para o “não”, mas sim uma série de fatores e o surgimento agressivo de outro projeto.
O Fator Decisivo: Por que Jorginho Escolheu o Rival?

O que tirou Jorginho das mãos do Palmeiras foi uma combinação de agressividade no mercado e fator familiar.
- O Projeto: O rival ofereceu um contrato longo (até 2028) e um projeto focado no Mundial de Clubes, algo que seduziu o atleta.
- O Sacrifício: Para fechar com o time carioca, Jorginho aceitou abrir mão de cerca de R$ 4 milhões em bônus que teria a receber na Inglaterra, provando que sua decisão já estava tomada.
- A Família: Uma visita “secreta” ao Rio de Janeiro e a adaptação da esposa foram determinantes para que ele optasse pela Gávea em vez da Academia de Futebol.
Análise: O “Quase” que Pode Custar Caro
Para o Palmeiras, a revelação deixa um gosto amargo. O clube teve a chance de contratar um jogador de classe mundial, mas viu o alvo escapar para o maior concorrente direto.
Agora, o destino prega uma peça: Jorginho será o adversário a ser batido na final de Lima, no dia 29. O “quase reforço” virou a maior ameaça ao tetra. A história serve de alerta para a diretoria de Leila Pereira: no mercado de elite, a hesitação ou a falta de um “algo a mais” no projeto pode transformar um possível ídolo no seu pior pesadelo em uma decisão de campeonato.