A era de Weverton no Palmeiras pode estar chegando ao fim. O goleiro multicampeão, ídolo da torcida e titular absoluto nos últimos anos, sinalizou nos bastidores que “topa” negociar sua saída do clube para a temporada de 2026. A decisão, motivada pela perda de espaço após uma lesão na mão e pela ascensão de Carlos Miguel, colocou dois gigantes brasileiros em alerta máximo: Grêmio e Bahia.
A disputa pelo camisa 21 promete ser intensa. Ambos os clubes veem em Weverton a oportunidade de contratar um líder nato e um goleiro de Seleção Brasileira por um valor de mercado acessível (cerca de € 1 milhão / R$ 6 milhões).
O Motivo da Mudança no Palmeiras: A Sombra de R$ 34 Milhões
O cenário mudou drasticamente em 2025. A contratação de Carlos Miguel, o goleiro mais caro da história do clube (cerca de R$ 34,7 milhões), já sinalizava uma transição. Com a lesão de Weverton na reta final do Brasileirão, o jovem assumiu a meta e correspondeu, criando uma dúvida inédita na cabeça de Abel Ferreira.
Weverton, aos 37 anos, não quer ser coadjuvante. Se o plano do Palmeiras for transformá-lo em reserva de luxo, o ídolo prefere buscar novos ares onde possa ser protagonista.
Grêmio na Frente: O Projeto de Liderança
O Grêmio largou na frente na disputa. A nova diretoria tricolor já fez contato com o estafe do jogador e acena com a titularidade absoluta. O clube gaúcho vê em Weverton o perfil ideal para liderar a reconstrução do elenco em 2026, substituindo ou concorrendo com Tiago Volpi.

- Trunfo: A camisa pesada e a tradição em Libertadores.
- Proposta: Um contrato de curto prazo (1 ou 2 anos), mas com status de estrela.
Bahia Corre por Fora: O Poder do Grupo City
O Bahia monitora a situação com cautela, mas tem o poder financeiro do Grupo City como trunfo. O Tricolor de Aço busca um goleiro experiente para dar segurança à defesa e vê em Weverton uma oportunidade de mercado única. No entanto, convencer o jogador a mudar para o Nordeste pode ser mais difícil do que a negociação financeira.
Análise: A Decisão que Define 2026 de Weverton
A saída de Weverton seria o fim de um ciclo histórico. Com 12 títulos e mais de 400 jogos, ele é um dos maiores da história do clube. Para o Palmeiras, negociar agora significa evitar que o ídolo saia de graça no fim de 2026 e abrir espaço definitivo para Carlos Miguel. Para Weverton, é a chance de um último grande contrato como titular indiscutível. A reunião pós-Libertadores definirá se o adeus será um “até logo” ou uma despedida definitiva.