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Palmeiras: Leila Pereira “bate o pé” e exige R$ 199 milhões por jogador

O Palmeiras ligou o modo alerta, mas não de preocupação, e sim de valorização máxima. Diante da ofensiva cada vez mais forte de clubes da Premier League (como Newcastle, Brighton e Everton), a presidente Leila Pereira “bateu o pé” e manteve o discurso irredutível: Allan não está à venda, e qualquer proposta será analisada a partir de um preço recorde, com potencial de atingir R$ 199 milhões.

A joia de 21 anos é tratada como um ativo estratégico, e o Palmeiras já provou sua determinação: o clube recusou um pacote de R$ 125 milhões (€ 20 milhões) do Zenit (Rússia) na última janela, estabelecendo um novo piso para o mercado.

O “Muro” Contratual: A Blindagem de R$ 600 Milhões no Palmeiras

A tranquilidade de Leila Pereira para negociar por cifras tão altas é sustentada pela engenharia contratual montada para o meia:

  • Contrato: Válido até dezembro de 2029, com multa rescisória na casa dos € 100 milhões (R$ 600 milhões), o que blinda o clube contra ofertas oportunistas.
  • Salário: O clube planeja reajustar o salário de Allan (hoje na faixa de R$ 45 mil/mês) para o patamar de estrela, mas o foco é que o jogador se sinta valorizado, não o de negociar a qualquer custo.

O Preço de Ouro: Por que a Pedida é Tão Alta?

Foto: Cesar Grecco – Palmeiras

A recusa aos R$ 125 milhões mostra que o Palmeiras está jogando o xadrez do timing. A diretoria aposta na seguinte lógica:

  1. Vender na Alta: Allan é um jogador versátil, aprovado por Abel Ferreira e com potencial para Seleção Brasileira. Vender antes de ele consolidar sua posição e disputar um Mundial seria vender “barato”.
  2. O Target: O preço-alvo interno para abrir negociação está na casa dos € 30 milhões (R$ 187 milhões), que é o valor que o clube considera justo para um “diamante” em ascensão e com contrato longo.
  3. O Recado ao Mercado: A postura impõe respeito aos clubes ingleses (West Ham, Fulham) e força qualquer investida a superar o patamar recusado pelo Zenit.

Análise: A Vitória do Projeto sobre o Caixa

O “caso Allan” é a prova de que o Palmeiras amadureceu sua SAF: o clube não tem pressa e não precisa liquidar ativos para fechar as contas. A prioridade de Abel Ferreira é usar o meia na rotação, aproveitando sua intensidade, polivalência e capacidade de decisão (ele foi crucial na semifinal da Libertadores).

A estratégia é clara: segurar o jogador, fazer dele um pilar até o Mundial de Clubes de 2025 e 2026, e só então vender pelo preço máximo. Se a Premier League, de fato, aparecer com um “caminhão de dinheiro” perto dos R$ 200 milhões que o Verdão espera, a diretoria terá de tomar a decisão, mas a bola, por enquanto, é do Palmeiras.

Naiara Souza
Naiara Souza
Jornalista formada há quase dez anos pela Universidade Estácio de Sá, cobre o futebol há mais de cinco anos, focada em Cruzeiro, Atlético, Palmeiras e Flamengo, e também as notícias mais importantes sobre Belo Horizonte e Minas Gerais.