O duelo de volta das quartas de final da Libertadores, contra o River Plate, não vale apenas uma vaga na semifinal para o Palmeiras, mas também funciona como uma vitrine de luxo para seus principais jogadores. No centro dos holofotes está o capitão Gustavo Gómez.
Atualmente avaliado em € 5 milhões (cerca de R$ 31,2 milhões) pelo site Transfermarkt, o zagueiro tem no confronto contra o gigante argentino o palco ideal para mostrar seu valor e justificar uma pedida ainda maior do Verdão em uma eventual proposta da Europa.
O valor atual e o poder de barganha do Palmeiras
A cotação de € 5 milhões do Transfermarkt serve como uma referência pública, mas não é a etiqueta de venda. Com contrato recém-renovado até o final de 2027 e o status de capitão e ídolo, qualquer negociação pelo zagueiro de 32 anos começa em um patamar muito superior.
A diretoria do Palmeiras só abriria conversas por valores na faixa de € 6 a 8 milhões, e uma grande atuação hoje dá ao clube o poder de endurecer ainda mais a pedida.
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Por que o jogo contra o River Plate é a vitrine perfeita?
Uma partida de mata-mata de Libertadores, com pressão, audiência continental e contra um adversário como o River, é o ambiente perfeito para um zagueiro mostrar suas principais qualidades.
É nesse cenário que os olheiros europeus avaliam a liderança, o domínio de área e a capacidade de decisão sob pressão. Uma atuação de gala de Gómez, com duelos vencidos e segurança na saída de bola, tem o poder de transformar e-mails de sondagem em propostas formais na mesa da diretoria.
Análise que vale ouro
Se há um jogo que pode inflacionar a etiqueta de preço de Gustavo Gómez, é este contra o River Plate. O mercado europeu, especialmente clubes da Itália e da Espanha, ama zagueiros que decidem confrontos de mata-mata — e o paraguaio já tem esse “carimbo” em seu currículo.
Em uma noite de grande atuação no Allianz Parque, o número de R$ 31,2 milhões deixa de ser um “valor de site” e se transforma no piso psicológico para qualquer oferta que ouse chegar à mesa de Leila Pereira. O capitão não joga apenas pela classificação; joga também para ditar o preço de seu próprio passe.