Existe uma “cláusula que assusta a Europa” para tirar Felipe Anderson do Palmeiras? A resposta é sim, mas ela não é um número fixo. O que “assusta” o mercado é a combinação de um contrato longo, a importância tática do jogador para Abel Ferreira e sua capacidade de decidir em jogos grandes.
A partida de hoje, pela Libertadores, é o palco perfeito para o meia-atacante provar seu valor e “reprecificar” seu passe no mercado, transformando seu valor de referência de R$ 18 milhões em uma pedida que pode chegar a R$ 50 milhões.
O que é fato hoje: contrato longo e valor de referência
Felipe Anderson tem contrato com o Palmeiras até o final de 2027. No site especializado Transfermarkt, seu valor de mercado público é de € 3 milhões (cerca de R$ 18,7 milhões). No entanto, esse número é apenas um termômetro. Diferente de joias da base, não há uma multa rescisória com valor oficial divulgado.
Qualquer clube interessado precisa sentar à mesa com a diretoria alviverde e negociar um pacote completo, que envolve a indenização ao clube, salários e luvas.
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Como um gol decisivo hoje mexe na etiqueta
Uma atuação de gala em uma quarta de final de Libertadores contra o River Plate tem o poder de inflacionar o preço. É o que o mercado chama de “prêmio de reputação”: os clubes europeus pagam mais caro para reduzir a incerteza e contratar um jogador que já provou que decide sob pressão.
Se Felipe Anderson for o protagonista da classificação, sua faixa de negociação, que hoje partiria de algo em torno de € 4-6 milhões, poderia facilmente saltar para € 7-8 milhões (entre R$ 44 e R$ 50 milhões), especialmente se vier acompanhada de uma sequência de boas atuações até o fim do ano.
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Felipe Anderson tem chance de ouro hoje
A “cláusula que assusta” no caso de Felipe Anderson não é um número secreto, mas sim o combo: contrato longo, importância tática para Abel e a capacidade de entregar em mata-mata. Se o camisa 7 assinar a noite de hoje com um gol ou uma assistência que garanta a classificação, o piso da negociação sai do Transfermarkt e sobe para um novo patamar na mesa de Leila Pereira. Hoje, não é a Europa que assusta o Palmeiras com suas propostas; é o Palmeiras que assusta o mercado com o preço que pode cobrar quando seus jogadores decidem.