O atacante Vitor Roque, do Palmeiras, se tornou o centro de uma grave crise de imagem nesta terça-feira (16). O Portal LeoDias divulgou áudios atribuídos ao jogador em que ele aparece em uma discussão acalorada com sua mãe, Hercília.
Nas gravações, que teriam sido extraídas de um processo judicial, o atleta supostamente usa expressões ofensivas como “vagabunda” e “interesseira” para se referir à própria mãe. O vazamento do material gerou uma repercussão imediata e negativa nas redes sociais.
O que dizem os áudios vazados
De acordo com a reportagem do colunista Leo Dias, os áudios revelam um diálogo tenso e ríspido entre Vitor Roque e sua mãe. O conteúdo da conversa não foi detalhado, mas o portal afirma que, em meio à briga, o atacante do Palmeiras profere os xingamentos.
A divulgação do material expõe uma séria crise familiar e lança uma sombra sobre a imagem pública do jogador de 20 anos, que vive uma fase de grande protagonismo em campo.
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A origem do material e o contexto judicial
O material vazado tem uma origem judicial. Segundo o portal, as gravações foram anexadas ao processo de separação entre Vitor Roque e sua ex-mulher, Dayana Lins, e vieram a público no contexto desta disputa.
A utilização de provas de um processo que, em tese, deveria correr em sigilo, levanta discussões jurídicas sobre a responsabilização pelo vazamento e por eventuais danos morais, pontos que devem ter desdobramentos nos tribunais. Até o momento, nem o jogador, nem sua mãe ou o Palmeiras se manifestaram oficialmente sobre o caso.
Análise: escândalo mancha imagem de Vitor Roque
A polêmica em torno de Vitor Roque, para além do choque do conteúdo, traz um recado incômodo sobre a vida de um atleta de elite: a vida privada, quando mal administrada ou exposta, pode derrubar uma imagem pública de forma muito mais rápida do que um jejum de gols.
Vitor Roque não é apenas um jogador, mas um ativo de marca valioso para o Palmeiras. Quando a narrativa extrapola as quatro linhas e envolve conflitos familiares de forma tão agressiva, perdem todos: o jogador, que tem sua reputação manchada; o clube, que vê sua imagem associada à crise; e o torcedor, que se decepciona com o ídolo.
A lição, para o entorno do atleta, é a de que a gestão de crises pessoais é tão importante quanto a preparação física e tática.