A mais recente atualização do site especializado Transfermarkt, referência em avaliação de mercado no futebol, trouxe uma má notícia para o atacante Paulinho, do Palmeiras. O camisa 10 sofreu uma desvalorização de € 2 milhões em seu passe e agora está avaliado em € 14 milhões (cerca de R$ 81 milhões).
A queda é atribuída diretamente ao longo período de inatividade do jogador por conta de lesão e cirurgia nesta temporada.
Onde ele está no ranking do clube (e da liga)
Apesar da queda, Paulinho segue como um dos jogadores mais valiosos do elenco do Palmeiras, mas perdeu posições. Ele agora aparece atrás de nomes como o lateral Piquerez, que foi avaliado em € 15 milhões na mesma atualização. No ranking geral do Campeonato Brasileiro, o atacante agora ocupa a 14ª posição entre os mais caros da competição.
Por que o valor de Paulinho caiu?
O método do Transfermarkt é claro: a disponibilidade de um jogador para atuar é um dos pilares de sua avaliação. A nota editorial da plataforma que anunciou a atualização citou que a queda de Paulinho foi motivada pela “redução de minutagem” decorrente de sua grave lesão na perna, que exigiu cirurgia e o tirou do restante da temporada.
Em atletas de 25 anos, uma ausência tão prolongada comprime as expectativas de produção e reduz o potencial de revenda a curto prazo, dois fatores que “puxam” o valor para baixo.
O que a queda muda para o Palmeiras?
Do ponto de vista prático e negocial, a mudança não é drástica, pois o Palmeiras está protegido por um contrato longo com o jogador, válido até o final de 2029. O “valor de mercado” é uma referência, não um preço de venda. A queda para € 14 milhões diminui o poder de barganha do clube em uma negociação imediata, mas a diretoria não tem nenhuma pressa ou necessidade de vender. A estratégia é aguardar o retorno do atacante aos gramados para que, com boas atuações, seu valor seja “reprecificado” para cima.
Análise
O recado do mercado é pragmático: sem minutos em campo, não há valorização. A queda na cotação de Paulinho é uma fotografia de seu momento atual de recuperação, e não de sua capacidade técnica.
O Palmeiras, blindado por um contrato longo, pode e deve apostar na recuperação gradual do atleta para transformar esta fotografia em um “vídeo de retomada”. Se o camisa 10 retornar em 2026 com uma sequência de jogos e sendo decisivo, como era antes, a próxima atualização do site tende a corrigir grande parte desta perda. A pergunta, para o futuro, deixará de ser “quanto caiu?” e passará a ser “até onde ele pode subir de novo?”.
