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Palmeiras: Piquerez dispara para € 15 mi e Veiga cai; Leila precisa definir se vende

O algoritmo do mercado falou, e a mais recente atualização de valores do site especializado Transfermarkt trouxe um cenário de sentimentos mistos para o Palmeiras.

Se por um lado o lateral-esquerdo Joaquín Piquerez teve uma grande valorização e agora está avaliado em € 15 milhões, por outro, o meia Raphael Veiga sofreu uma queda e agora tem seu passe estimado em € 12 milhões. As mudanças na “cotação” dos dois pilares do time alteram o poder de barganha do clube em futuras negociações.

A questão agora é saber como Leila vai agir no caso de negociação com os dois. Ambos são desejados pelos mercados da Europa.

Por que Piquerez valorizou tanto?

A ascensão de Piquerez, que ganhou € 3 milhões em valor de mercado nos últimos cinco meses, é justificada por uma combinação de fatores. Aos 27 anos, ele vive o auge de sua forma física e técnica, é titular absoluto do time de Abel Ferreira e figura constante na seleção do Uruguai.

Some-se a isso a escassez de laterais canhotos completos no mercado e um contrato recém-renovado com o Palmeiras até 2030. Essa é a fórmula perfeita que os olheiros e diretores europeus valorizam e que justifica sua nova cotação de € 15 milhões (cerca de R$ 85 milhões).

Por que Raphael Veiga caiu?

A queda de Raphael Veiga, de € 15 milhões para € 12 milhões (cerca de R$ 68 milhões), foi explicada pelo próprio Transfermarkt. A plataforma citou a perda de protagonismo do meia na temporada de 2025 e uma queda em seu impacto nos jogos como os principais motivos.

Aos 30 anos, com uma janela de revenda para a Europa mais curta, a recuperação de seu valor de mercado depende de uma reta final de temporada com grandes atuações e participação direta em gols.

Isso significa que o Palmeiras vai vendê-los?

Não necessariamente. As novas cotações mudam o cenário, mas o Palmeiras está protegido por contratos longos com ambos.

  • Piquerez: Com um valor “de tela” de € 15 milhões e vínculo até 2030, o clube não tem nenhuma pressa ou necessidade de vendê-lo. Qualquer negociação agora começaria em um patamar muito mais alto, e a tendência é que o Verdão o segure, a não ser que chegue uma proposta irrecusável de um gigante europeu.
  • Veiga: A desvalorização diminui o poder de negociação do clube no curto prazo. No entanto, com contrato até 2027, o Palmeiras pode aguardar uma melhora em seu desempenho para que seu valor volte a subir. Uma venda agora só aconteceria por uma proposta que o clube considere justa.

Leila Pereira precisa decidir se vai vender os craques

A situação dos dois jogadores mostra como o Palmeiras está no controle. Para Piquerez, o momento é de “blindagem” e de só aceitar um leilão pelo preço certo.

Para Veiga, a palavra-chave é paciência, pois o campo ainda é o melhor auditor de valor, e uma reta final de temporada forte pode reprecificá-lo para cima. Em ambos os casos, o clube está protegido contratualmente, o que significa que qualquer venda nesta ou na próxima janela será uma decisão de oportunidade, e não de necessidade financeira.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.