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Palmeiras: Joia de 18 anos disse ‘NÃO’ à Premier para apostar no projeto de Abel Ferreira

O telefone tocou na Academia de Futebol, e as propostas vieram da Inglaterra e de Portugal. Mas, em uma demonstração de confiança e compromisso com o projeto do clube, o atacante Riquelme Fillipi, de 18 anos, disse “não” ao assédio europeu e decidiu permanecer no Palmeiras. A joia da base recusou ofertas do Nottingham Forest e do Sporting, consolidando sua aposta em uma transição planejada para o time profissional sob o comando de Abel Ferreira.

A decisão mostra a força do planejamento alviverde e a nova mentalidade dos “Crias da Academia”, que agora veem o Palmeiras não apenas como um trampolim, mas como um destino de elite.

A Ofensiva Europeia (e o “Não” do Jogador)

O interesse do mercado europeu em Riquelme Fillipi não é novo, mas se intensificou nesta última janela. As principais investidas foram:

  • Nottingham Forest: O clube inglês, que já tem um histórico de negócios com o futebol brasileiro, apresentou uma proposta de €6 milhões.
  • Sporting: O gigante português também entrou na disputa com uma oferta de €2 milhões.
  • Zenit: O clube russo chegou a acenar com uma proposta ainda maior, de €8 milhões.

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Apesar das cifras expressivas para um jogador de 18 anos, todas as propostas foram recusadas pelo próprio atleta e seu estafe, em total alinhamento com a diretoria do Palmeiras.

A “Muralha” do Palmeiras: Contrato até 2029

A tranquilidade do Palmeiras para gerir o assédio se apoia em uma “muralha” contratual. Em agosto, o clube renovou o vínculo de Riquelme até o final de 2029 e estabeleceu uma multa rescisória de €100 milhões.

A renovação não é um “cadeado”, mas uma alavanca de poder. Ela dá ao clube o controle total sobre o timing e o preço de uma futura negociação, evitando uma venda prematura e abaixo do potencial do atleta.

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Análise: A Vitória de um Projeto

A decisão de Riquelme Fillipi de recusar a Premier League para amadurecer no Palmeiras é a maior vitória do projeto de base do clube. Ela mostra que a “Academia de Futebol” se tornou, para os jovens, um caminho mais seguro e atrativo do que um salto precoce e arriscado para a Europa.

Com as saídas de gigantes como Endrick e Estêvão, abriu-se uma trilha clara para a ascensão de novas joias. Riquelme e seu estafe entenderam isso. A aposta é que, com minutos no time de Abel e a vitrine da Libertadores, seu valor de mercado em 2026 será muito superior aos €8 milhões oferecidos hoje. É uma troca da pressa pela paciência, do dinheiro imediato pela glória futura. E, no Palmeiras de Abel Ferreira, essa tem sido a aposta vencedora.

Marcos Amaral
Marcos Amaral
Jornalista formado pela Estácio de Sá, cobre futebol por paixão e profissão. Jogador amador, é especialista na cobertura do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Corinthians. Há mais de anos acompanha de perto o futebol nacional.