A batalha pelo título do Brasileirão pode estar equilibrada em campo, mas na folha de pagamento dos comandantes, há um abismo. Um levantamento dos salários dos principais técnicos do futebol brasileiro em 2025 mostra uma clara hierarquia de poder, com Abel Ferreira, do Palmeiras, ganhando 50% a mais que o segundo colocado entre os clubes, Dorival Júnior, do Corinthians. No topo absoluto, em uma categoria à parte, está Carlo Ancelotti, da Seleção Brasileira.
O ranking, compilado a partir de reportagens de veículos como ge, UOL e R7, revela a estratégia de investimento de cada clube e quem são os “reis” do banco de reservas no país.
O Ranking dos Milionários: O Top 10 Completo
1- Carlo Ancelotti (Seleção Brasileira): ~R$ 5 milhões/mês
2- Abel Ferreira (Palmeiras): ~R$ 3 milhões/mês
3- Dorival Júnior (Corinthians): ~R$ 2 milhões/mês
4- Jorge Sampaoli (Atlético-MG): ~R$ 1,9 milhão/mês
5- Leonardo Jardim (Cruzeiro): ~R$ 1,5 milhão/mês
6- Renato Gaúcho (Grêmio): ~R$ 1,5 milhão/mês
7- Juan Pablo Vojvoda (Santos): ~R$ 1,4 milhão/mês
8- Rogério Ceni (Bahia): ~R$ 1,2 milhão/mês
9- Hernán Crespo (São Paulo): ~R$ 1,1 milhão/mês
10- Fernando Diniz (Vasco): ~R$ 1,1 milhão/mês
A Análise do Pódio: O Abismo entre Abel e Dorival
O “gap” de R$ 1 milhão entre os salários de Abel e Dorival se explica pelo momento de cada projeto. No Palmeiras, o português é o pilar de um ciclo multianual de títulos e estabilidade, e seu salário é um “prêmio de continuidade”.
No Corinthians, Dorival chegou em 2025 para liderar uma reconstrução, com um salário altíssimo para a realidade do clube, mas ainda um degrau abaixo do patamar de um técnico multicampeão e estabelecido há anos.
O Clássico dos Milhões em Minas
Em Belo Horizonte, a diferença salarial também conta uma história. A volta de Jorge Sampaoli ao Atlético veio com uma etiqueta de R$ 1,9 milhão, um “prêmio de urgência” para um técnico de impacto imediato. Já no Cruzeiro, Leonardo Jardim, com seus R$ 1,5 milhão, representa uma aposta de custo-benefício, alinhada a um planejamento mais estruturado da SAF.
Análise: A Elite do Banco de Reservas
O ranking salarial expõe a nova realidade do Brasileirão. Há uma elite de clubes (Palmeiras, Corinthians, Atlético e Flamengo) disposta a pagar salários de nível global por seus técnicos, entendendo que o comando é o principal ativo de um projeto vencedor. A lista mostra que a força financeira, que antes se media apenas na contratação de jogadores, agora tem no banco de reservas seu maior símbolo de poder.