Quando a torcida do Palmeiras já se preparava para comemorar a contratação de Andreas Pereira, o técnico do Fulham, Marco Silva, jogou um balde de água fria na negociação. Em uma declaração que reabriu a novela, o treinador português afirmou que “tudo pode acontecer até o fim do mercado” e evitou cravar a saída do meia, colocando uma dose de incerteza em um acordo que parecia encaminhado.
A fala do comandante, contradiz informações de bastidores que davam o negócio como “apalavrado” e cria um clima de suspense na reta final da janela de transferências, que se encerra em 2 de setembro.
O Contraste: O que Diz o Técnico x O que Dizem os Bastidores
A reviravolta está no choque de narrativas. Enquanto Marco Silva, publicamente, pede clareza e diz não ter “notícias novas”, a imprensa brasileira, com base em fontes como UOL e CNN Brasil, já havia noticiado um cenário bem diferente:
- Que o Palmeiras tinha um acordo verbal com o jogador.
- Que a proposta alviverde, na casa de €10 a €15 milhões, estava sendo finalizada.
- Que o próprio Marco Silva já teria aprovado internamente a saída e pedido uma reposição à diretoria.
Já o técnico Marco Silva, disse em entrevista: “Vamos ver. Não tenho notícias novas sobre ele. Ele é um jogador com quem tudo pode acontecer até o fim do mercado nesta situação“
A Pressão do Relógio (e dos Concorrentes)
A declaração do técnico do Fulham acontece em um momento crucial. Com a janela brasileira prestes a fechar, qualquer hesitação pode ser fatal. O Palmeiras agora corre contra o relógio para aparar as últimas arestas, como a forma de pagamento, e evitar que outros clubes entrem na disputa.
Clubes como Fenerbahçe (Turquia) e Olympique de Marselha (França) monitoram a situação e podem usar a incerteza para tentar um “leilão” de última hora.
O treinador disse que enquanto a situação não se resolve, ele vai preparar o jogador: “Se ele for ficar, ficará. Se ele for sair, sairá. Mas é claro que meu trabalho é preparar os jogadores que temos para jogar“.
Análise: Um Jogo de Xadrez Psicológico
A fala de Marco Silva é uma jogada clássica do xadrez do mercado da bola. É pouco provável que ele realmente queira manter um jogador que não vem sendo utilizado.
A declaração soa mais como uma tática de pressão: seja para forçar o Palmeiras a acelerar e melhorar os termos do pagamento, seja para “avisar” a outros interessados que a porta ainda está aberta. Para a diretoria de Leila Pereira, a novela ganhou um último e tenso capítulo. A paciência e a estratégia, que trouxeram o Palmeiras até aqui, serão testadas ao limite nas próximas horas.
