Agora é oficial: Andreas Pereira é jogador do Palmeiras. O clube anunciou na tarde desta sexta-feira (29) a contratação do meio-campista de 29 anos, encerrando uma das novelas mais longas e disputadas da janela de transferências. O jogador, que deixa o Fulham, da Inglaterra, assinou contrato até dezembro de 2028 e herdará a camisa 8.
A operação, um verdadeiro golpe de mestre da diretoria de Leila Pereira, foi fechada por €10 milhões (cerca de R$ 63 milhões), metade do valor que o clube inglês pedia em janeiro.
A Engenharia do Negócio: Metade do Preço
A paciência e a estratégia do Palmeiras foram recompensadas. A queda no preço se explica pelo encurtamento do contrato de Andreas com o Fulham e pelo fato de o jogador estar fora dos planos do técnico Marco Silva. O Verdão soube esperar o momento certo e aproveitou a janela de oportunidade para fechar um negócio espetacular.
E o Salário? A Verdade por Trás dos Milhões
O Palmeiras não divulgou os valores salariais. No Fulham, o jogador recebia cerca de R$ 1,6 milhão por mês. A apuração de bastidores indica que o pacote no Verdão será superior, com luvas diluídas que podem elevar o total para algo acima de R$ 2 milhões mensais, colocando-o no topo do elenco. Leila aprovou o valor por que acredita no talento do rapaz.
O Encaixe Perfeito para Abel Ferreira
Com a camisa 8, que era de Richard Ríos, Andreas chega para ser o substituto direto do colombiano, mas com características diferentes. A expectativa é que ele atue como um “camisa 8 que vira 10”, com qualidade no passe vertical, chegada na área e excelência na bola parada — perfil que agrada muito a Abel Ferreira para destravar jogos complicados.
Análise: A Vitória da Paciência e da Estratégia
A contratação de Andreas Pereira é uma masterclass de gestão. O Palmeiras identificou o alvo, tomou um “não” inicial, mas não se desesperou.
Monitorou o cenário, esperou as condições se tornarem favoráveis e, no momento certo, agiu com a força financeira e a persuasão de um projeto vitorioso. É uma vitória que não apenas reforça o elenco de forma espetacular, mas também entrega um golpe moral em um rival direto. É a consolidação de uma gestão que pensa no campo e no caixa com a mesma eficiência.
