A Família Palmeiras, que sonhava com a volta do “bom filho” Gabriel Jesus, terá que esperar. Em uma análise que funcionou como um verdadeiro balde de água fria na empolgação da torcida, o jornalista Jorge Nicola “cravou” que a possibilidade de o atacante retornar ao clube nesta janela de transferências é mínima. Uma combinação de fatores médicos, financeiros e, principalmente, a vontade do próprio jogador, travam o sonho alviverde.
O nome do cria da Academia sempre volta ao radar em momentos de carência no ataque, mas a realidade da negociação, hoje, é extremamente complexa. Segundo Benja, ele poderia ser anunciado até a próxima terça, quando a janela se encerra.
Os 3 Motivos que Impedem o Retorno Agora
Segundo a apuração de Nicola e de outros veículos, a operação é inviável no momento por três barreiras principais:
A Barreira Médica: Gabriel Jesus se recupera de uma grave lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) e sua volta aos gramados é projetada apenas para outubro. Contratá-lo agora seria uma aposta de médio prazo, incompatível com a urgência do Palmeiras.
A Muralha Financeira: O atacante tem um contrato longo com o Arsenal (até 2027) e um salário de padrão Premier League: cerca de £265 mil por semana, o que ultrapassa os R$ 6 milhões por mês. É uma cifra completamente fora da realidade de qualquer clube brasileiro.
A Vontade do Jogador: Relatos da imprensa europeia convergem em um ponto: Gabriel Jesus tem como prioridade absoluta permanecer na Europa para retomar seu ritmo no mais alto nível e brigar por uma vaga na Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026.
Análise: Um Sonho para 2026 ou 2028?
O recado de Nicola serve para alinhar as expectativas. A diretoria do Palmeiras, ciente de todos esses obstáculos, pisa no freio. A contratação de um craque como Jesus, hoje, seria mais uma fantasia da torcida do que um planejamento real.
O roteiro mais plausível, portanto, é o de um monitoramento à distância. O clube deve observar como ele retorna da lesão e como será utilizado pelo Arsenal. Se, em uma janela futura, como a de 2026 ou em 2028 (ao encerrar do contrato e com ele com mais de 30 anos), o cenário mudar, o sonho pode ser reativado. Até lá, como disse o próprio Nicola, as chances são mínimas.
“Dá para dizer que a chance de um acordo até a próxima terça-feira é pequena para não dizer zero”, diz Nicola.