O que parecia um destino selado na Grécia terminou com uma reviravolta espetacular e um “chapéu” espanhol. O Palmeiras acertou a venda do atacante Thalys, de 20 anos, para o Almería, da Espanha. O clube espanhol atravessou a negociação com o Olympiacos nos instantes finais e fechou o negócio por €7 milhões (cerca de R$ 44 milhões), com o Verdão mantendo uma fatia para lucrar no futuro.
A joia da base já vive um clima de despedida: seu “último ato” foi a conquista do título do Brasileirão Sub-20 na noite desta terça-feira (26).
A Despedida em Grande Estilo
A negociação foi concluída em um momento simbólico. Thalys foi liberado para disputar a final do Sub-20, onde o Palmeiras se sagrou campeão nos pênaltis. No apito final, o atacante já falava em tom de adeus, reforçando que sua vitoriosa trajetória na base do clube havia chegado ao fim.
A Engenharia do Negócio
Segundo a apuração, o acordo com o Almería prevê a venda da maior parte dos direitos econômicos do atleta, com o Palmeiras mantendo um percentual estratégico (entre 20% e 30%, segundo diferentes fontes) para uma futura revenda. A imprensa espanhola fala em um valor total que pode chegar a €7 milhões, dependendo de bônus.
A escolha pela Espanha, segundo o jornalista Venê Casagrande, partiu do próprio jogador, que viu em La Liga uma vitrine mais promissora para sua carreira.
Análise: O Modelo de Negócio Vencedor
A transferência de Thalys ao Almería é mais um case de sucesso da “fábrica de talentos” do Palmeiras. A operação foi cirúrgica: o clube monetiza um ativo da base com um retorno financeiro imediato de R$ 44 milhões, mas, de forma inteligente, não fecha a porta para lucros futuros ao manter uma fatia dos direitos.
Para o jogador, a escolha por um projeto que oferece minutos em uma grande liga europeia é coerente. No tabuleiro do mercado, o Verdão sai vitorioso: transforma mais uma joia em capital, reforça sua estratégia de mercado e pavimenta o caminho para novos investimentos, sem abrir mão de ganhos futuros.