O Palmeiras está prestes a agitar o mercado e o teto salarial do futebol brasileiro com a contratação de Andreas Pereira. Segundo apuração de bastidores, a engenharia financeira montada pelo clube para seduzir o meia prevê um pagamento mensal que pode chegar à cifra astronômica de R$ 2 milhões. O valor, que inclui a diluição de luvas (bônus de assinatura), seria de longe o maior do país.
A estratégia da diretoria de Leila Pereira é ousada e visa criar um impacto avassalador no mercado, mas a realidade por trás dos números é mais complexa e estratégica.
A Engenharia Financeira: O “Truque” das Luvas
O salário fixo de Andreas Pereira na carteira de trabalho será consideravelmente menor. O valor impressionante de R$ 2 milhões mensais é alcançado ao somar o salário base com as luvas de contratação, que seriam um valor multimilionário pago de forma diluída, em parcelas mensais, ao longo de todo o contrato do jogador.
Essa é uma manobra contábil e de fluxo de caixa: em vez de pagar um bônus gigante de uma só vez, o Palmeiras o transforma em um “super salário” mensal.
O Salto em Relação à Inglaterra
O contraste com a realidade de Andreas no Fulham é gritante. Na Inglaterra, seu salário é estimado em cerca de R$ 1,5 milhão por mês. O pacote oferecido pelo Verdão, portanto, representa uma valorização e foi o fator decisivo para convencer o jogador a retornar ao Brasil.
Análise: Impacto no Mercado, Equilíbrio no Caixa
A estratégia do Palmeiras com o “salário” de Andreas é dupla. Para o mercado, o número de R$ 16 milhões por mês é uma demonstração de poder, um recado de que o clube tem o maior poder de investimento do país. Para as finanças do clube, a diluição das luvas é uma forma inteligente de não comprometer o caixa com um pagamento único e gigantesco.
A diretoria de Abel Ferreira ganha um reforço de peso para o meio-campo, e o departamento de marketing ganha uma manchete de impacto global. É o Palmeiras jogando o jogo do futebol moderno com as armas que tem: muito dinheiro e uma gestão estratégica.