A janela de transferências do Palmeiras, que já foi marcada por contratações de peso, agora ferve com o assédio de gigantes europeus e do mundo árabe. Três dos principais defensores do elenco de Abel Ferreira — Benedetti, Murilo e Agustín Giay — viraram alvos cobiçados no mercado, e a diretoria alviverde se desdobra para gerenciar o interesse e definir o futuro do time.
Segundo o jornalista Diego Firmino, as sondagens se intensificaram nos últimos dias, colocando em pauta a possível saída de peças importantes.
Arsenal de olho na joia Benedetti
O jovem zagueiro Benedetti, de 19 anos, um dos principais ativos da base, entrou no radar do Arsenal, da Inglaterra. O clube inglês já sinalizou com uma proposta na casa dos 10 milhões de euros (R$ 64 milhões). A diretoria palmeirense, embora ainda não tenha respondido, vê o atleta como uma joia com alto potencial de revenda e está aberta a ouvir as ofertas.
Murilo na mira do dinheiro árabe
Recuperado de lesão e voltando ao time, o experiente zagueiro Murilo é o alvo da vez de clubes do mundo árabe. O defensor de 27 anos é peça importante no elenco, mas o poderio financeiro agressivo do Oriente Médio pode resultar em uma proposta “irrecusável”, capaz de balançar os planos do clube.
Hoje ele vale 7 milhões de euros, algo na casa dos R$ 45 milhões.
A muralha de Leila por Giay
Quem também segue na mira europeia é o lateral Agustín Giay. Conforme noticiado ontem, o Milan, da Itália, formalizou uma oferta de 15 milhões de euros (R$ 95 milhões), mas ouviu um “não” imediato da presidente Leila Pereira. O argentino é considerado parte estratégica do projeto e é visto como inegociável nesta janela.
Equilibrando o Caixa e o Campo
O interesse internacional simultâneo em três jogadores mostra como o Palmeiras conseguiu valorizar seu elenco. A postura da diretoria agora será decisiva: vender jovens como Benedetti pode abrir espaço no orçamento para novos reforços, mas perder peças consolidadas como Murilo pode criar um risco técnico. Ao todo a oferta pelos três jogadores passaria dos R$ 200 milhões.
A recusa firme por Giay, no entanto, sinaliza que o clube ainda prioriza o projeto esportivo, mas a pressão do mercado promete ser intensa até o fechamento da janela.