A diretoria do Palmeiras avaliou o cenário e decidiu se retirar da disputa pela contratação do meia português Otávio, de 30 anos. Apesar do interesse no jogador, que está de saída do Al-Nassr, da Arábia Saudita, os altos valores envolvidos na operação assustaram, e o clube decidiu “descartar o leilão” pelo atleta.
Ao que tudo indica que o Verdão manterá sua política de responsabilidade financeira e não entrará em disputas consideradas fora da realidade.
O preço que assustou o Palmeiras
A negociação por Otávio se mostrou inviável por dois motivos principais. O primeiro é a pedida do Al-Nassr para a transferência.
O clube árabe, que pagou € 60 milhões pelo jogador, gostaria de recuperar parte do investimento e não o liberaria por menos de € 15 milhões (cerca de R$ 98 milhões).
O segundo, e mais impactante, é o salário astronômico do jogador. Otávio recebe na Arábia Saudita cerca de R$ 7 milhões por mês, um valor completamente fora do teto de qualquer clube sul-americano.
As duas condições praticamente inviabilizam que o negócio seja fechado. Ao identificar que o clube queria promover um leilão com o preço dele, Leila Pereira desanimou e decidiu apostar em outras oportunidades nesta janela de transferência. Até o Flamengo surgia como um interessado.
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A decisão de não entrar em ‘leilão’ por Otávio
Ciente de que outros clubes, especialmente do próprio mundo árabe, também estão na disputa por Otávio, a diretoria do Palmeiras optou por não entrar em um “leilão”.
A avaliação interna é de que o custo-benefício do negócio seria muito alto e arriscado, e que há outras opções mais viáveis no mercado.
O foco em outros alvos
Com a desistência de Otávio, o Palmeiras agora foca em seus outros alvos para a vaga de Richard Ríos. O nome do argentino Juan Nardoni, do Racing, volta a ganhar força, assim como o do colombiano Nelson Deossa, do Monterrey.
A diretoria segue na busca por um reforço para o meio-campo, mas a certeza é de que a contratação será feita dentro dos padrões financeiros que guiam a gestão do clube.