O assédio de clubes da Arábia Saudita sobre o zagueiro e capitão do Palmeiras, Gustavo Gómez, segue intenso, mas o clube paulista mantém uma postura irredutível: o ídolo só deixa a Academia de Futebol mediante o pagamento integral da multa rescisória, estipulada em €50 milhões (cerca de R$ 295 milhões).
Equipes como o Al-Ittihad e o Al-Nassr, time de Cristiano Ronaldo, já formalizaram o interesse no defensor paraguaio no passado, enxergando nele o perfil ideal de liderança e qualidade técnica para seus projetos.
O Al-Ittihad, inclusive, chegou a apresentar uma proposta superior a €30 milhões (R$ 177 milhões), com uma oferta salarial para Gómez na casa dos R$ 3,6 milhões mensais. Apesar dos valores astronômicos, a oferta foi prontamente rejeitada pela diretoria alviverde por estar abaixo da cláusula.
Mas a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, já reforçou publicamente em diversas ocasiões que não tem a intenção de negociar os pilares do elenco, e a situação de Gómez é o maior exemplo dessa política.
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Capitão do Palmeiras
Em meio às sondagens, a postura do próprio jogador tem sido um diferencial. Gustavo Gómez fez questão de tranquilizar a torcida e a comissão técnica, afirmando seu compromisso com o clube e descartando qualquer possibilidade de forçar uma saída. “Não vou trocar meu caráter… não forçarei a saída nem atrapalharei o clube”, declarou o zagueiro em entrevista recente, reforçando seu respeito pela instituição.
Um Ídolo Histórico
Desde sua chegada ao Palmeiras em 2018, vindo do Milan, Gómez construiu uma trajetória histórica. Com quase 350 jogos, tornou-se o maior zagueiro-artilheiro da história do clube, com 39 gols, e foi o capitão em conquistas de dois Campeonatos Brasileiros, duas Libertadores, uma Copa do Brasil, entre outros títulos.
Sua liderança, qualidade no jogo aéreo e posicionamento são os atributos que mais chamam a atenção do mercado saudita.
Apesar da postura firme do Palmeiras, o alto poder de investimento dos clubes árabes mantém a negociação em aberto para as próximas janelas. Fontes indicam que, se uma proposta se aproximar do valor integral da multa, o clube pode reavaliar a situação. Por ora, no entanto, o capitão segue como peça central e inegociável do projeto alviverde para o Mundial de Clubes e o restante da temporada.
Mas uma proposta que chegue perto do valor da sua multa, de R$ 300 milhões, pode fazer com que Leila Pereira reconsidere o negócio e abra diálogo para negociar.