O futuro de Franco Cristaldo parece cada vez mais distante da Arena. O camisa 10 do Grêmio voltou ao centro do mercado sul-americano, recebendo sondagens firmes que transformaram sua permanência para 2026 em uma incógnita. A saída passou a ser tratada internamente como um “negócio possível”, especialmente se uma proposta formal agradar à direção tricolor, que busca reformular o elenco para a chegada do técnico Luís Castro.
Segundo o Correio do Povo, dois clubes já largaram na frente pelo meia: o Racing (Argentina) e o Cerro Porteño (Paraguai). O clube paraguaio já havia feito consultas anteriores, sinalizando que monitora a situação, mas é o interesse argentino que ganha novos contornos neste momento.
Racing Busca Alternativa
No caso do Racing, o interesse em Cristaldo surge de uma necessidade de mercado. A equipe de Avellaneda, conhecida como “La Academia”, busca um criador de jogadas e tinha Matko Miljevic (do Huracán) como alvo principal.
Como essa negociação travou, o nome do gremista entrou na lista de prioridades ao lado de Gastón Lodico. Cristaldo é visto como uma opção viável pela adaptação cultural imediata e pelo histórico positivo no futebol argentino, onde se destacou pelo Huracán antes de vir para o Brasil.
Contrato e Queda de Rendimento no Grêmio: Por que vender agora?

A pressa do Grêmio em resolver a situação tem explicação contratual e técnica. Cristaldo tem vínculo apenas até 31 de dezembro de 2026. Isso significa que, se não for negociado ou renovado agora, o clube corre o risco de vê-lo assinar um pré-contrato com outra equipe já na metade do próximo ano, saindo de graça.
Proteger o Investimento de US$ 4,5 Milhões
Apesar da baixa, o Grêmio não pretende liberar o jogador por qualquer valor. A contratação de Cristaldo no fim de 2022 custou cerca de US$ 4,5 milhões, sendo o maior investimento do clube para aquela temporada.
O objetivo da direção é recuperar parte desse capital. Hoje, o meia aparece com valor de mercado estimado em € 4 milhões (cerca de R$ 24 milhões) no Transfermarkt. Para clubes da América do Sul, chegar a esse valor geralmente exige uma engenharia financeira com parcelamento e bônus por metas, formato que o Grêmio tende a aceitar para não ficar com um ativo desvalorizado no banco.