O nome de Andreas Pereira animou parte da torcida do Grêmio, mas a diretoria tricolor agiu com pragmatismo e descartou o “sonho caro”. O clube chegou a sondar a situação do meio-campista do Fulham, mas decidiu não apresentar uma proposta oficial para não entrar em um leilão de cifras milionárias, especialmente com o rival Palmeiras forte na disputa.
A movimentação do Grêmio foi puramente exploratória. Ciente da necessidade de reforçar o meio-campo de Mano Menezes, a diretoria buscou informações sobre as condições para um possível empréstimo, no qual o clube gaúcho arcaria com cerca de 50% do salário do atleta, estimado em R$ 1,3 milhão mensais.
A Concorrência com o Palmeiras e a Decisão de Recuar
O principal fator que levou o Grêmio a recuar foi o forte interesse do Palmeiras. A diretoria alviverde já demonstrou em outras janelas a disposição de investir pesado por Andreas, com propostas que chegaram a 18 milhões de euros. Ciente de que não poderia competir em um leilão desses valores, o Tricolor optou por uma retirada estratégica.
A decisão mostra que o clube prefere focar seus recursos em alvos mais viáveis e onde tenha maior poder de negociação, como o meia Juan Brunetta, do Tigres-MEX.
A Inteligência de Não Entrar em Batalha Perdida
A postura do Grêmio na sondagem por Andreas Pereira evidencia bom senso financeiro em um mercado cada vez mais inflacionado. Em vez de se deixar levar pelo apelo de um grande nome, a diretoria avaliou os custos, a concorrência e o real benefício, concluindo que a operação não era vantajosa.
Ao optar por não entrar na disputa, o clube preserva seu caixa para buscar reforços que se ajustem melhor à sua realidade econômica e ao seu planejamento. É uma demonstração de que, às vezes, a decisão mais inteligente no mercado não é quem você contrata, mas quem você decide não contratar.