O sonho da torcida do Grêmio de ver Róger Guedes com a camisa tricolor chegou ao fim. Em uma reviravolta dramática, o clube desistiu oficialmente da contratação do atacante. A confirmação veio da forma mais contundente possível: através de uma nota oficial do empresário Marcelo Marques, o investidor que estava bancando a operação de € 10 milhões.
A decisão foi selada na noite de terça-feira (12), após o Al-Rayyan, do Catar, se mostrar inflexível e não demonstrar real interesse em vender o jogador. O Moon BH já tinha informado que o time daria um prazo final para o negócio acontecer, ou não.
A Nota Oficial que Pôs Fim à Novela
Em seu comunicado, o investidor Marcelo Marques foi direto ao explicar o motivo da desistência, ressaltando a importância da transparência com a torcida.
“Infelizmente, não houve uma evolução da negociação junto ao Al-Rayyan, que não demonstra interesse em se desfazer do jogador no momento. E eu entendo que o Grêmio não pode aguardar mais para realizar os investimentos na equipe”, declarou Marques.
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O Dinheiro Continua na Mesa, mas para um “Plano B”
Apesar da frustração, a boa notícia para o torcedor é que o dinheiro para o reforço continua garantido. Na mesma nota, o empresário confirmou que o montante de € 10 milhões (cerca de R$ 59 milhões) segue à disposição da diretoria para a contratação de outro atleta de peso.
“Já informei aos dirigentes do futebol que mantenho minha disposição em apoiar o clube com estes recursos, fazendo o investimento em outros atletas que eles entendam que possam ajudar neste momento”, finalizou.
A decisão representa um revés para o técnico Renato Portaluppi, que via em Guedes o nome ideal para qualificar o ataque. Agora, a diretoria corre contra o tempo para encontrar um “plano B” de mesmo nível antes do fechamento da janela.
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Entre a Ambição e o Pragmatismo
A desistência na negociação de Róger Guedes mostra o limite entre a ambição e o pragmatismo. O Grêmio foi até onde pôde, com um investidor forte e uma proposta robusta, mas esbarrou na intransigência do clube árabe.
A decisão de sair do negócio e redirecionar os recursos, embora frustrante, é um sinal de gestão estratégica. Mostra que o clube não se tornará refém de uma única negociação. A “novela” acabou sem final feliz, mas a busca por um protagonista para o ataque continua a todo vapor.