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Flamengo pode levar chapéu do River Plate em jogador de R$ 107 milhões

O nome de Claudio Echeverri entrou com força no noticiário do Flamengo nos últimos dias, mas o clube carioca pode sofrer um “chapéu” de quem conhece o jogador melhor do que ninguém. O River Plate, clube formador do meia, entrou na disputa para repatriar a joia em 2026.

O argentino, que pertence ao Manchester City e está emprestado ao Bayer Leverkusen, vive um momento de indefinição na Alemanha devido à falta de minutos em campo, o que abriu a porta para uma mudança de ares em janeiro.

A situação contratual é o gatilho da disputa. Echeverri tem vínculo de empréstimo com o Leverkusen até junho de 2026, mas o City está insatisfeito com sua utilização. O jogador somou apenas oito jogos e cerca de 239 minutos na temporada, números considerados insuficientes para seu desenvolvimento. Diante disso, o Grupo City avalia encerrar o empréstimo antecipadamente e redirecionar o atleta.

O Cofre do River Plate: R$ 107 Milhões para Reforços

O que torna a ameaça do River Plate real não é apenas a ligação emocional, mas o poder financeiro. Segundo apuração do ge, o clube argentino planeja investir pesado na reconstrução do elenco sob o comando de Marcelo Gallardo. O orçamento para reforços gira em torno de US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 107 milhões).

Gallardo vê em Echeverri a peça ideal para 2026 e o River tem argumentos fortes:

  • Minutagem: Promessa de titularidade e protagonismo imediato, algo que ele não tem na Europa hoje.
  • Dinheiro: Capacidade de pagar pelo empréstimo ou arcar com salários.
  • Identidade: O retorno à “casa” para recuperar confiança.

Flamengo: Rumor ou Realidade?

Foto: Divulgação / @Argentina

Do lado do Flamengo, a situação é diferente. Até o momento, as informações vêm majoritariamente de portais de mercado (Somos Fanáticos) que indicam que o Manchester City teria oferecido o jogador ao Rubro-Negro, buscando um clube competitivo para ele rodar.

Não há, contudo, confirmação de proposta oficial do Flamengo. O clube monitora a situação de “oportunidade de mercado”, mas corre por fora em uma disputa que envolve o coração do jogador (River) e o planejamento estratégico dos ingleses. Mesmo assim o estilo do jogador agrada muito à Gávea.

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Análise Moon BH: A Lógica vs. O Desejo

Se o Flamengo quer transformar Echeverri em pauta “real”, precisa de algo que ainda não apareceu: uma negociação concreta e uma proposta de projeto esportivo que seduza o City. Do jeito que o tabuleiro está desenhado, o River Plate tem mais lógica esportiva (minutos garantidos e idolatria) e está com o cofre preparado para viabilizar o negócio.

Porém, o verdadeiro “dono do jogo” é o Manchester City. A decisão final não será baseada em quem paga mais salário, mas em onde o ativo de 18 anos vai se valorizar mais. Nesse quesito, a disputa não é só River x Flamengo: é América do Sul x o plano europeu do City Group (Girona). O risco de “chapéu” do River é alto, mas o risco de ambos ficarem sem o jogador porque ele continuou na Europa é ainda maior.

Marcos Amaral
Marcos Amaral
Jornalista formado pela Estácio de Sá, cobre futebol por paixão e profissão. Jogador amador, é especialista na cobertura do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Corinthians. Há mais de anos acompanha de perto o futebol nacional.